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29 de abr. de 2012
Anna Bella Geiger - Exposição ''Nem Mais Nem Menos'' na Galeria Artur Fidalgo
Há sete anos sem expor obras recentes individualmente
em galerias de arte, artista volta a criar e expõe trabalhos como “Rrolo-Scrolls com Terras e Mares” e o vídeo “Cuidado, Cão Feroz”
Anna Bella Geiger inaugura a exposição “Nem mais, nem menos” na próxima quinta-feira, 26 de abril, às 19h, na galeria Artur Fidalgo, com cerca de 20 trabalhos, quase todos inéditos, realizados entre 2009 e 2012. Dentre as inéditas, destacam-se peças como “Rrolo-Scrolls com Terras e Mares” e “Rrolo-Scrolls com flor antiga DÉCO e xícara de porcelana branca”, ambas de 2012, feitas com papel pergaminhado, e o vídeo “Cuidado, Cão Feroz”, também de 2012, produzido a partir de uma estatueta de bronze e objetos que se relacionavam com sua recente vídeo-instalação “Circa V”.
“Tenho feito muitas exposições, aqui e fora do Brasil, entretanto são retrospectivas ou mesmo recortes temporais ou de algum suporte específico. Quando percebi estava há sete anos sem mostrar trabalhos novos e o convite do Artur veio na hora certa de eu me recolher para criar”, declara Anna Bella.
Anna Bella Geiger é sem dúvida a primeira dama das artes visuais brasileiras. Desde o início da década de 1950 realiza um sólido trabalho com uma enorme variedade de meios de expressão, técnicas e materiais: desenho, pintura, fotografia, vídeo, xerox, cera, metais etc. A artista também tem papel fundamental no ensino da arte no Rio de Janeiro. Atuou no período áureo do Bloco escola do MAM e após seu término, transferiu-se para a Escola de Artes Visuais do Parque Lage onde leciona até hoje.
Sua obra se articula em torno da discussão sobre a paisagem não como representação da natureza, mas como uma de suas reconstruções poéticas. Isso se une à indagação sobre o significado da noção de território e, portanto da existência/ ausência das fronteiras que o configuram. É nesse lapso a “paisagem” se inclui. “Entre a geopolítica e a geopoética, entram as questões estéticas formais. Lido com as duas faces dessa geografia que é inesgotável – situações que eu tenho que decifrar. Para mim este é o papel do artista, desvendar o que está acontecendo e botar para fora como objeto de arte”, concluí.
Para o crítico Fernando Cocchiarale, curador da mostra, “a obra de Geiger surpreende por seu compromisso com as questões mais vivas da arte atual. Longe de ter se cristalizado num estilo próprio, coerente, porém imobilizador da dinâmica de qualquer processo efetivo de invenção e criação, segue pela via processual plena que renova e situa sua obra num patamar qualitativo único na produção artística brasileira. Não é pouco para alguém que há sessenta anos vem contribuindo para o debate das principais questões da arte brasileira”.
Sobre Anna Bella Geiger
Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Últimas Individuais: “On a certain piece of land”, The Red Gate Gallery, Pequim (2005); Projeto Respiração, “Circa”, Fundação Eva Klabin, Rio de Janeiro (2006);“Fotografia além da fotografia”, Paço Imperial, Rio de Janeiro (2008); “Anna Bella Geiger: vídeos 1974/2009”, Oi Futuro, Rio de Janeiro (2009-2010) e “Anna Bella Geiger: circa MMXI”, Sesc, Rio de Janeiro (2011).
Últimas Coletivas de destaque: “RolePlay: feminist art revisited 1960-1980”, Galerie Lelong, Nova York (2007); “Elles@Pompidou”, Paris, “La mancha humana. El arte conceptual en las colecciones”, CGAC, Santiago de Compostela; “Espai de lectura 1: Brasil”, MACBA, Barcelona (2009/2010); “Modern women single channel”, MoMA PS1, Nova York; “Como nos miran”, CGAC, Santiago de Compostela (2011).
Participou de oito Bienais de São Paulo; 39a Bienal de Veneza; II Bienal de Liverpool; 8ª Bienal do Mercosul e Europalia, Bélgica. Tem obras nas coleções do MoMA, Nova York; Centre Pompidou, Paris; ICA, Chicago; Victoria & Albert Museum, Londres; Getty Collection, Los Angeles; Museo Reina Sofia, Madri; MAM, Rio de Janeiro e São Paulo, entre outras.
Principais prêmios: Gugenheim, Nova York (1982) e Ibram de Arte Contemporânea (2011).
SERVIÇO:
Anna Bella Geiger – Nem mais nem menos
Curadoria:Fernando Cocchiarale
Exposição: aberta ao público até 31 de maio de 2012
Segunda a sexta, 11 às 19h | sábado, 11 às 18h
Grátis | Livre para todos os públicos
Galeria Artur Fidalgo
Rua Siqueira Campos 143 | 2º piso
Copacabana | RJ
21 2549-6278
www.arturfidalgo.com.br
27 de abr. de 2012
ABSTRAI ensemble abre temporada de concertos no Rio, dia 27, na Sala Villa-Lobos
ABSTRAI ensemble abre temporada de concertos no Rio, dia 27, na Sala Villa-Lobos
Conhecido por conjugar instrumentos tradicionais a novas tecnologias e elementos eletrônicos, grupo se destaca na renovação da música de concerto contemporânea no Rio de Janeiro
É bem verdade que a música de câmara contemporânea conta com pouco estímulo para encomendas ou estréias de obras nacionais, mas o grupo ABSTRAI ensemble prova que o Rio de Janeiro ainda é celeiro neste segmento. No próximo dia 27 de abril, às 19h, a Sala Villa-Lobos (UNIRIO) será palco de uma pequena amostra do virtuosismo dos músicos, inaugurando a temporada 2012 patrocinada pela Secretaria de Estado e Cultura do Estado do Rio de Janeiro (SEC-RJ). Neste recital, com entrada a R$1,00, a formação será reduzida – são onze integrantes na formação completa -, desta vez em quarteto, com Pedro Bittencourt (sax), Paulo Dantas (eletrônica), Batista Júnior (clarineta) e Pauxy Gentil-Nunes (flauta), interpretando obras de Rodrigo Lima, Alexandre Fenerich. Marcelo Carneiro, Guilherme Carvalho e Pauxy Gentil-Nunes – este, compositor residente do ABSTRAI ensemble em 2012.
Conhecido por interpretar obras produzidas nos séculos XX e XXI conjugando instrumentos tradicionais a novas tecnologias, o grupo aposta na renovação da música de concerto contemporânea através também da informação. Durante a apresentação, obras são comentadas pelo grupo, buscando fornecer ao público material informativo sobre o processo criativo, composição e curiosidades. No final de cada concerto, reserva-se um espaço para perguntas do público aos membros do grupo.
Para a sua temporada de 2012, o ABSTRAI ensemble irá contar com dois novos instrumentos: clarineta e violoncelo. No total, serão quatro concertos, passando também pela Escola de Artes Visuais (15/06) e Academia Brasileira de Letras (05/07), com encerramento, em agosto, na Escola de Música da UFRJ (03/08). Além do patrocínio da SEC-RJ, o ABSTRAI Ensemble conta ainda com o apoio da Escola de Música da UFRJ, do Forum de Ciência e Cultura da UFRJ, da UNIRIO e do Parque Lage.
HISTÓRICO
Criado em abril de 2005 por Pedro Bittencourt visando a se apresentar no ano do Brasil na França, a estréia do grupo se fez mesmo em território francês, quando Pedro recitou ao lado de músicos franceses e japoneses, num concerto na Galerie des Beaux Arts de Bordeaux, junto com a exposição individual do pintor Iberê Camargo.
Com o curso de sax concluído no Conservatorio National de Musique - fundado pelo mestre Jean-Marie Londeix – ingressou no mestrado na Universidade de Bordeaux, pesquisando sobre “Iannis Xenakis”, um dos mais influentes compositores do século XX. Pouco depois entraria no doutorado da Universidade Paris 8, com uma pesquisa sobre musica mista para sax na fase final, que viriam a ser fortes influências na identidade do ABSTRAI.
Em abril de 2008, o ABSTRAI ensemble se apresenta no espetáculo “Wellen durch Dichter" ("Ondas segundo poetas", "Waves by poets") em Karlsruhe, Alemanha, no prestigiado ZKM (Centro de Artes e Mídias de Karlsruhe), onde Pedro Bittencourt foi artista-residente por três vezes. Sucesso de público e de crítica, o espetáculo reunia somente peças inéditas, além de projeção de vídeos e poesias sobre o mar, na conceituada sala de concerto “Kubus” do ZKM. A formação do ABSTRAI ensemble nessa ocasião contou com voz feminina, flauta, clarinete, sax, cello, percussão e eletrônica.
No final do ano seguinte, Pedro Bittencourt, em seu ultimo ano residindo em Paris, organizou o espetáculo "Ondas segundo Poetas", versão brasileira, com musica contemporânea brasileira, vídeo e poesia. A formação do ABSTRAI ensemble era em trio (flauta, sax, clarinete e eletrônica), com músicos residentes na França (um brasileiro, uma francesa e um espanhol) para as comemorações dos 50 anos da Maison du Brésil, em Paris, com patrocínio da Embaixada Brasileira em Paris.
Em 2011, a “versão brasileira” do ABSTRAI ensemble contava já com nove músicos, com Pedro Bittencourt e Paulo Dantas na direção musical. Nesse ano, o grupo se apresentou duas vezes no Centro Cultural Banco do Brasil - dentro da temporada da Sala Cecília Meirelles -, além dos recitais no Parque Lage e na Casa do Estudante Universitário, no Rio de Janeiro. A partir desse ano, o grupo passou a contar com o patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro (Secretaria de Estado e Cultura - SEC-RJ), que se estende em 2012, através do edital de música de câmara contemporânea.
Hoje, com onze integrantes, o ABSTRAI ensemble é formado por Doriana Mendes (Voz), Pauxy Gentil Nunes (Flauta), Pedro Bittencourt (Sax), José Batista Júnior (Clarineta), Marcos Campello (Guitarra), Hugo Pilger (Violoncelo), Larissa Coutrim (Contrabaixo), Katia Baloussier (Piano), Paulo Dantas (Eletrônica, composição e regência ), Pedro Sá e Daniel Serale (Percussão).
SERVIÇO:
ABSTRAI Ensemble – 27 de abril - 19h
Sala Vila Lobos - UNIRIO
Av. Pasteur 436 Urca - Rio de Janeiro
Informações: 21-2542-4477
Entrada: R$1,00
Programa:
· Rodrigo Lima – “Sopro de Câmara” (2009)
(flauta, sax alto e clarone)
· Alexandre Fenerich – “Ser como um rio que deflui” (2006)
(Acusmática)
· Marcelo Carneiro – “Rocabela City” (2012)
(sax, clarinete, eletrônica)
· Pauxy-Gentil Nunes – “Ermo” (2004)
(flauta e eletrônica)
· Guilherme Carvalho – “Intraduções” (2009)
(flauta, sax sop, clarineta, eletrônica)
Tributo a Pixinguinha neste sábado, dia 28, na Arlequim
A Arlequim, charmosa livraria no Paço Imperial (RJ), vai promover neste sábado, dia 28, às 15h, um Tributo a Pixinguinha, para celebrar o Dia Nacional do Choro e o aniversário de Pixinguinha - 115 anos (23 de abril).
Um prestigiado quinteto assume a homenagem, reunindo os chorões Ronaldo do Bandolim, Rogério Souza, Mário Sève, Marcio Hulk e Celsinho Silva.
Mando um breve release e o serviço abaixo e fotos em anexo. Seria possível divulgar no site o evento? abs. Cezanne.
Tributo a Pixinguinha neste sábado, dia 28, na Arlequim
Para celebrar o Dia Nacional do Choro e o aniversário de Pixinguinha, Ronaldo do Bandolim e Rogério Souza comandam um quinteto de peso
Para celebrar o Dia Nacional do Choro e o aniversário de 115 anos de Pixinguinha (23 de abril), um quinteto de peso, formado por Ronaldo do Bandolim, Rogério Souza (violão 7 cordas), Mário Seve (flauta), Marcio Hulk (cavaquinho) e Celsinho Silva (pandeiro), fará uma grande homenagem ao mestre, autor de grandes clássicos do nosso cancioneiro, como "Carinhoso" e "Rosa". Este grande encontro será neste sábado, 28, às 15h, na Arlequim, no Paço Imperial
Ronaldo do Bandolim, considerado um dos maiores bandolinistas brasileiros, é integrante do Trio Madeira Brasil e já participou de gravações com grandes nomes da música brasileira, como Marisa Monte, Paulinho da Viola, Rafael Rabello e Chico Buarque. Talento nos violões de 6 e 7 cordas, o compositor e arranjador Rogério Souza é um dos grandes representantes da linguagem carioca do violão brasileiro. Ao longo dos anos, apresentou-se com artistas de destaque da música popular brasileira, dentre eles Baden Powell, Paulinho da Viola, Sivuca, Ney Matogrosso, Altamiro Carrilho, João Bosco, Paulo Moura e Ivan Lins.
Música na Arlequim – Tributo a Pixinguinha com Ronaldo do Bandolim e Rogério Souza. - Sábado, 28/04, às 15hs
Endereço: Praça XV de Novembro, 48, Loja 1 - Centro - Rio de Janeiro - RJ
Telefone.: (21) 2524-7242 (reserva)
Ingressos: R$20,00 (couvert artístico)