16 de set. de 2011

A ARTE DE MANUEL MESSIAS NA CAIXA CULTURAL RIO







Exposição com base no acervo de duas coleções particulares mostra as obras de uma mente conturbada

A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 6 de setembro a 30 de outubro, a exposição “Manuel Messias nas coleções Gutman e Kornis”. A mostra reúne 72 obras, em sua grande maioria xilogravuras. Esse conjunto representa uma importante parte da obra desse artista, e é uma rara oportunidade para se apreciar trabalhos, infelizmente, pouco presentes nos acervos públicos do Brasil.

Além desses trabalhos, é apresentado ao público um conjunto relevante de informações sobre o artista, resultante de pesquisa em jornais, entrevistas e nos arquivos do Instituto Philippe Pinel, do Instituto Franco Basaglia e do Instituto de Psiquiatria (IPUB) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A realização dessa mostra só foi possível graças à cooperação entre duas coleções privadas de arte, que durante muitos anos reúnem informações e obras de Manuel Messias.

Trata-se de uma exposição realizada dez anos após o falecimento do artista, e ela apresenta uma obra potente e também uma trágica biografia. Essa mostra está orientada para proteger do esquecimento essa importante obra gráfica.

A obra de Messias, desenvolvida desde os anos 1960 até o início do século XXI, é fundamentalmente uma obra gráfica, ou mais especificamente, uma obra xilográfica de importância capital na história da gravura produzida no Brasil.

O artista, sua obra e sua vida:
Manuel Messias foi aluno de Ivan Serpa, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), no início dos anos 1960, e foi por ele orientado para a produção de xilogravuras. Desde então, Messias construiu uma obra de intensa expressividade e de uma singular marca autoral, que logo foi reconhecida, nacional e internacionalmente, como de excelência.

Nos anos 1970, Manuel Messias introduziu importantes inovações, estéticas e técnicas, no campo da gravura, e seu reconhecimento como artista se aprofundava. Na década seguinte, esse processo avançou, mas sua vida assumiu uma dimensão trágica, na qual se combinavam sofrimento psíquico e pobreza material.

Nos anos 1990, sua obra praticamente cessa, em função do agravamento das precárias condições materiais e psíquicas do artista. Nesse momento, Messias ganha as páginas dos jornais, que destacavam a sua condição de morador das ruas e de paciente psiquiátrico. A tragédia de Messias mobilizou diversas pessoas e chegou a gerar o movimento SOS Messias, que foi coordenado pelo sociólogo Herbert de Souza – o Betinho.

Manuel Messias faleceu em 2001, mais de uma década após uma sofrida agonia, que acentuou a vulnerabilidade da obra de um artista negro, pobre e doente física e mentalmente.

Serviço:
Manuel Messias nas coleções Gutman e Kornis
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Galeria 2
Endereço: Avenida Almirante Barroso, 25, centro (estação metrô Carioca)
Telefone: (21) 2544 4080
Data: de 6 de setembro a 30 de outubro de 2011
Horário: de terça a sábado das 10h às 22h e domingos das 10h às 21h.
Entrada Franca
Classificação: Livre
Acesso a portadores de necessidades especiais

7 de set. de 2011

Grupo Terno se apresenta na Caixa Cultural do RJ com o espetáculo Chico Rei - Teatro de Bonecos





Programa:



CHICO REI 


A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 9 a 11 de setembro, o espetáculo de bonecos “Chico Rei”, que conta a história de uma personagem que se torna um herói político e habilidoso, quando reconstrói, simbolicamente, seu reino em meio à repressão e ao preconceito, numa época em que nada era mais valioso que o ouro. Apropriando-se da estatuária africana e do barroco mineiro, mais especificamente do Antônio Francisco Lisboa – o Aleijadinho, o espetáculo propõe um confronto entre estas duas estéticas tão diferentes, que ao mesmo tempo refletem a produção de imagens dos negros do Congo e dos mestiços brasileiros do século XVIII, ressaltando a importância dessa confluência para a formação da arte e do povo brasileiro. Dentre as inúmeras histórias geradas pela conflituosa relação entre os escravos e os colonos brasileiros, a de Chico Rei é uma das mais fascinantes, pelo fato de, habilidosamente e envolto a um grande carisma, ter não só sobrevivido, como prosperado em meio a tamanha repressão. As histórias contam como Chico Rei construiu a Igreja do Alto da Cruz e teria introduzido o Congado no estado de Minas Gerais, com o Reisado do Rosário. Sua história alimenta a memória, a tradição e desdobra a ambigüidade das festas, o significado de preservação da celebração das congadas e a importância do imaginário popular. A história do Rei do Congo não evoca só a história da resistência do negro sobre as condições do século XVIII, mas alude às situações vividas, atualmente, no país, como o racismo não declarado.




GRUPO TERNO - Teatro de Bonecos 
Criado em 2005, o grupo Terno surge com o propósito de pesquisar as várias vertentes do teatro e do cinema de animação. Atualmente desenvolve espetáculos e atividades na área de arte-educação ministrando oficinas e cursos de qualificação. Além de ter participado de montagens teatrais premiadas como Memória da Cana, da Cia Os Fofos ganhadora do prêmio APCA de Melhor Espetáculo e Cinco cabeças à espera de um trem da Ordem primeira dos adoradores de pi, vencedora do Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto de 2009.Promoveu oficina de construção de bonecos no FETO (Festival Estudantil de Teatro na edição de 2009 e estréia o espetáculo Chico Rei em 2010 já no Festival Internacional de Bonecos de Belo Horizonte e nos festivais de Inverno de Ouro Preto e Ouro Branco e participação do evento SESI Bonecos do Brasil em São Luis - Maranhão. 

Desenvolvimento do projeto cultural educacional "Turma do Contagito" que narra através da linguagem infantil aspectos históricos e culturais do município de Contagem, aprensentando-se em 100 escolas da rede pública da cidade. Modelagem dos bonecos do espetáculo Os Saltimbancos que se apresentou em 2011 no Palácio das Artes. Construção e manipulação dos bonecos do espetáculo "Auto da Catingueira de Elomar Figueira. Desenvolvimento da Oficina Mácaras y Objetos em parceria com o artista Olivier Benoit e circulação do espetáculo Chico Rei nos espaços da Caixa Cultural nas unidades do Rio de Janeiro (Teatro Nelson Rodrigues),












Contato;
Terno Teatro 
Rua Marmore  252 - Santa Teresa - Belo Horizonte - MG 
cep : 31010220
Produção : 031 92962476 - 031 34630144
Luiz fernando 

www.ternoteatro.com


5 de set. de 2011

Mostra de Cinema ''É O JAZZ'' no CCBB 9 de SET a 2 de OUT , 2011





É O JAZZ!

De 9 de setembro a 2 de outubro, de terça a domingo.

INGRESSOS: R$6 (inteira) e R$3 (meia entrada).
Cine-passe: R$ 6 (válido por 1 mês).

Cinema II
CCBB: Rua 1º de Março, 66 – Centro
Rio de Janeiro

Capacidade: 50 lugares.
Acesso a cadeirantes.
Informações: eojazz@coletiva.art.br