11 de nov. de 2013

CENSURA À DITADURA
PARA QUE NÃO SE ESQUEÇA, PARA QUE NUNCA MAIS ACONTEÇA.



RELEASE
ESTUDANTES TECEM O FIO DA MEMÓRIA
ATRAVÉS DA HISTÓRIA DOS ANOS DE CHUMBO NO BRASIL
Os 50 anos de Ditadura Militar no Brasil serão lembrados pelos estudantes na próxima quinta-feira (14/11) no Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas, em Santa Teresa, Rio de Janeiro. “Censura à Ditadura – para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça” apresentará uma grande exposição de arquivo com exibição de filmes e debate.
“Queremos resgatar a memória dos movimentos artísticos da época ditatorial, a força do povo em diversas manifestações e a censura para com a Produção Cultural”. – ressalta a estudante Victória Guimarães, produtora executiva do evento.
Concebido e realizado por alunos do curso em técnico em Produção Cultural e Eventos da ETE Adolpho Bloch / Rede FAETEC, “Censura à Ditadura - para que não se esqueça para que nunca mais aconteça”, possibilitará o acesso físico do grande público a exposições e atividades interativas das respectivas linguagens culturais: música, literatura, teatro, televisão, jornalismo e cinema.
“É curioso ver através da exposição o desdobramento que o movimento musical teve durante esse período”. – destaca Renata Macedo, curadora do módulo musical e produtora do evento.

“Com a realização do projeto, o público poderá conhecer mais sobre um Brasil que, por diversas vezes, não teve sua história divulgada por completo, principalmente pela mídia”. – conclui Alice Meireles, curadora dos módulos Televisão e Jornalismo da exposição.
Já na abertura será exibido o longa-metragem “Memória para uso diário”, da cineasta Beth Formaggini, um documentário produzido em 2007 em parceria com o Grupo Tortura Nunca Mais (GTNM/RJ) e ganhador do Prêmio de Melhor Filme pelo júri popular no Festival do Rio. Em seguida, um grande debate com a presidente do GTNM/RJ, Victória Olímpio, e membros da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro.


“O Grupo Tortura Nunca Mais/RJ foi fundado em 1985 por iniciativa de ex-presos políticos que viveram situações de tortura durante o regime militar e por familiares de mortos e desaparecidos políticos tornando-se, através das lutas em defesa dos direitos humanos em que tem participado e desenvolvido, uma referência importante no cenário nacional. Considerando que o regime ditatorial contribuiu decisivamente para o esgarçamento e a deterioração de valores éticos, o GTNM/RJ constituiu-se em um importante centro de referência sobre a memória do período da ditadura civil-militar. Desta maneira, tem assumido um claro compromisso na luta pelos direitos humanos, pelo esclarecimento das circunstâncias de morte e desaparecimento de militantes políticos, pela memória histórica daquele período, pelo afastamento imediato de cargos públicos das pessoas envolvidas com a tortura, pela formação de uma postura ética, convicto de que estas são condições indispensáveis na luta contra o esquecimento e o silenciamento dos crimes de ontem e de hoje”. – relata a presidente Victória Olímpio.

PROGRAMAÇÃO:
Quinta-feira, dia 14/11/2013
Cinema
10h
Memória para uso diário, de Beth Formaggini. Documentário, Brasil, 2007, 94’
Sinopse: Documentário sobre o esquecimento e a construção da memória política brasileira e a luta por justiça.
Militantes do Grupo Tortura Nunca Mais que deram suas vidas em troca da liberdade do país e seus atuais membros que, agora, lutam pela reabertura dos arquivo militares, que podem ser a chave de localização dos desaparecidos políticos revelando ainda a forma como foram mortos. O filme traz à vista a memória recente, revelando a seletividade da história oficial, pensando o passado para que se possa libertar o futuro dos fantasmas que ainda perseguem o presente.
Classificação indicativa: Livre
Debate
11h30
A repressão no passado e no presente, destacando as manifestações populares, a violência policial, os desaparecidos políticos, o papel da mídia e a importância do resgate da memória.
Convidados: Comissão Estadual da Verdade e Grupo Tortura Nunca Mais
Exposição
Das 10h às 18h
64/85
Exposição de arquivo sobre a censura à Produção Cultural
Sexta-feira, dia 15/11/2013
Cinema
Das 10h às 13h
Memória para uso diário, de Beth Formaggini. Documentário, Brasil, 2007, 94’
Sinopse: Documentário sobre o esquecimento e a construção da memória política brasileira e a luta por justiça. Militantes do Grupo Tortura Nunca Mais que deram suas vidas em troca da liberdade do país e seus atuais membros que, agora, lutam pela reabertura dos arquivo militares, que podem ser a chave de localização dos desaparecidos políticos revelando ainda a forma como foram mortos. O filme traz à vista a memória recente, revelando a seletividade da história oficial, pensando o passado para que se possa libertar o futuro dos fantasmas que ainda perseguem o presente.
Classificação indicativa: Livre
O dia que durou 21 anos, de Camilo Tavares. Documentário, Brasil, 2013, 77’
Sinopse: Documentário que mostra a influência do governo dos Estados Unidos no Golpe de Estado no Brasil em 1964. A ação militar que deu início à ditadura contou com a ativa participação de agências como a CIA e a própria Casa Branca. Com documentos secretos e gravações originais da época, o filme mostra como os presidentes John F. Kennedy e Lyndon Johnson se organizaram para tirar o presidente João Goulart do poder e apoiar o governo do Marechal Humberto Castelo Branco.
Classificação indicativa: Livre
15 filhos, de Maria Oliveira e Marta Nehring. Documentário, Brasil, 1996, 19’
Sinopse: O filme relembra os horrores cometidos durante a ditadura militar, quando milhares de pessoas, contrárias ao regime, morreram ou desapareceram sem deixar pistas. A narrativa cabe aos filhos dos presos políticos, que contam traumas nunca superados. Entre os relatos, alguns fatos são comuns: a incerteza quanto ao nome verdadeiro dos pais; o mundo dividido entre o bem e o mal; o período em que passaram presos; e a impossibilidade de compartilhar os acontecimentos com os demais membros da família.
Classificação indicativa: Livre
Vala comum, de João Godoy. Documentário, Brasil, 1994, 32’
Sinopse: A partir de uma vala comum clandestina encontrada no Cemitério de Perús (SP), um passado mantido oculto emerge para exumar uma parte da história recente do país.
Classificação indicativa: Livre
Sônia – morta viva, de Sergio Waismann. Documentário, Brasil, 1985, 50’
Sinopse: Trajetória da militante revolucionária Sônia Moraes Angel Jones, que foi morta durante a Ditadura no Brasil.
Classificação indicativa: Livre
Exposição
Das 10h às 18h
64/85
Exposição de arquivo sobre a censura à Produção Cultural.
Sábado, dia 16/11/2013
Cinema
Das 10h às 13h
Memória para uso diário, de Beth Formaggini. Documentário, Brasil, 2007, 94’
Sinopse: Documentário sobre o esquecimento e a construção da memória política brasileira e a luta por justiça. Militantes do Grupo Tortura Nunca Mais que deram suas vidas em troca da liberdade do país e seus atuais membros que, agora, lutam pela reabertura dos arquivo militares, que podem ser a chave de localização dos desaparecidos políticos revelando ainda a forma como foram mortos. O filme traz à vista a memória recente, revelando a seletividade da história oficial, pensando o passado para que se possa libertar o futuro dos fantasmas que ainda perseguem o presente.
Classificação indicativa: Livre
O dia que durou 21 anos, de Camilo Tavares. Documentário, Brasil, 2013, 77’
Sinopse: Documentário que mostra a influência do governo dos Estados Unidos no Golpe de Estado no Brasil em 1964. A ação militar que deu início à ditadura contou com a ativa participação de agências como a CIA e a própria Casa Branca. Com documentos secretos e gravações originais da época, o filme mostra como os presidentes John F. Kennedy e Lyndon Johnson se organizaram para tirar o presidente João Goulart do poder e apoiar o governo do Marechal Humberto Castelo Branco.
Classificação indicativa: Livre
15 filhos, de Maria Oliveira e Marta Nehring. Documentário, Brasil, 1996, 19’
Sinopse: O filme relembra os horrores cometidos durante a ditadura militar, quando milhares de pessoas, contrárias ao regime, morreram ou desapareceram sem deixar pistas. A narrativa cabe aos filhos dos presos políticos, que contam traumas nunca superados. Entre os relatos, alguns fatos são comuns: a incerteza quanto ao nome verdadeiro dos pais; o mundo dividido entre o bem e o mal; o período em que passaram presos; e a impossibilidade de compartilhar os acontecimentos com os demais membros da família.
Classificação indicativa: Livre
Vala comum, de João Godoy. Documentário, Brasil, 1994, 32’
Sinopse: A partir de uma vala comum clandestina encontrada no Cemitério de Perús (SP), um passado mantido oculto emerge para exumar uma parte da história recente do país.
Classificação indicativa: Livre
Sônia – morta viva, de Sergio Waismann. Documentário, Brasil, 1985, 50’
Sinopse: Trajetória da militante revolucionária Sônia Moraes Angel Jones, que foi morta durante a Ditadura no Brasil.
Classificação indicativa: Livre
Exposição
Das 10h às 18h
64/85
Exposição de arquivo sobre a censura à Produção Cultural.
SERVIÇO:
Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas
Rua Murtinho Nobre, 169 – Santa Teresa
Tel.: (21) 2224-3922 / 2215-0621
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