A peça começa com um flerte junto a cerca, no qual um casal de lavradores descobre o amor. Ela do lado de cá, ele do lado de lá da cerca. Apesar de perceberem que há “algo no amor deles que não deveria acontecer”, um dia, o casal de lavradores foge, rompe a cerca para viverem juntos num casebre sertão adentro. Pressentem que algo de perigoso paira sobre eles. Depois de 22 anos de casados, a esposa compreende o porquê, ao perder subitamente o marido. Durante o velório, as velhinhas carpideiras, ao prepararem o morto, descobrem que o “marido” é uma mulher. Após esta reviravolta, sucedem-se levantes de repulsa e homofobia. Machucada pela perda, sem entender a dimensão de seus atos, a esposa acaba sendo vítima do horror e da intolerância do povo. Essa poderia ser mais uma história de amor, não obstante a crueldade despertada pela descoberta reveladora.
– É uma história que acontece numa cidade do interior, são um homem e uma mulher que descobrem e vivem o amor incondicional. Simples assim. Só que eles se apavoram porque desde o princípio sentem que um perigo paira pelo ar. E tem todo aquele jogo de aproximação: o jeito de chegar é manso, tímido, as coisas demoram para acontecer, tudo leva tempo – comenta Newton Moreno.
Serviço
29 de maio, domingo, às 17h
Arena Carioca Carlos Roberto de Oliveira - Dicró
Parque Ary Barroso, Rua Flora Lôbo s/nº, Penha Circular
Tel. 3486-7643
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