20 de set. de 2017

Com direção de Alessandra Gelio, o espetáculo fica em cartaz até o dia 27 de setembro, sempre as terças e quartas, no Teatro Municipal Café Pequeno.

Peça que explora as relações humanas
fica em cartaz até o dia 27


Com direção de Alessandra Gelio, o espetáculo fica em cartaz até o dia 27 de setembro, sempre as terças e quartas, no Teatro Municipal Café Pequeno.

· Embora independente, é a última peça de uma trilogia, cujos dois primeiros espetáculos comoveram crítica e público.

Idealizada e escrita pela artista Alessandra Gelio, a peça “, mas de tal modo se aprende a viver com o que tanto falta” fica em cartaz até o dia 27 de setembro, no Teatro Municipal Café Pequeno, no Leblon.
Esta é a última peça de uma trilogia que se iniciou com “Da Carta ao Pai – ou tudo aquilo que eu queria te dizer” - uma peça delicada e intimista, que partiu de uma história relatada num livro de Franz Kafka e se expandiu para a experiência de outras pessoas. A encenação acolhia e emocionava com leveza, - e “Se eu fosse Sylvia P.”, - onde a autora fazia um paralelo entre fatos e afetos que coincidiam bastante entre ela e a poeta norte americana Sylvia Plath. Este último espetáculo realizou duas temporadas no primeiro semestre deste ano, no Rio de Janeiro, e comoveu público e crítica.

Desta vez, dividindo a cena com a atriz Mônnica Emilio, Alessandra finaliza sua trilogia com o espetáculo “, mas de tal modo se aprende a viver com o que tanto falta”, inspirado em Clarice Lispector, Caio Fernando Abreu e Anais Nin.

A peça transita no território das relações humanas através do encontro entre duas mulheres (mãe e filha, amantes, autora e personagem, um espelho de si?) e revela fragmentos de diferentes histórias, enquanto uma mulher tenta sobreviver a uma doença crônica que pode levá-la à morte.

O quanto somos de nossa própria história e ao mesmo tempo, como não ficar fadados a ela? Como nos perder, encontrar e reencontrar através do outro? Quanto desejo nos vaza? Como é conviver com o inevitável? E, finalmente, como rir de nós mesmos?

O espetáculo traz uma experiência cênica que mergulha no território da delicadeza dos afetos e das relações humanas. Na trajetória das relações, o espectador passará por instantes de amor, despedida, encontro, pelo medo da morte, pelos sonhos e a comunhão com a vida.

As três peças que fazem parte da trilogia são independentes, e se caracterizam pela temática da ausência e do amor nas relações humanas e por uma linguagem que mistura o confessional e o ficcional, estilo que já se tornou uma marca da dramaturga. “Com uma atmosfera intimista, procuro trazer o espectador para dentro de um universo particular, que diz respeito à humanidade de todos nós”, diz Alessandra Gelio.

A montagem inédita conta com a participação da violoncelista Maria Clara Valle, que além de compor a trilha original, está em cena para executá-la ao vivo.

Um pouco sobre as peças que compõem a trilogia:
“Da Carta ao Pai - ou tudo aquilo que eu queria te dizer” foi um espetáculo confessional que partiu da carta do escritor Franz Kafka para abordar as relações entre pais e filhos, suas expectativas e ausências. A partir daí, misturou experiências vividas pela autora e pelos atores e relatos colhidos de pessoas anônimas. É uma ficção que envolveu algumas camadas de dramaturgia. E, no cerne dela, enquanto um escritor escreve uma carta para seu pai, avalia a relação entre eles e tenta recriar uma versão possível para a convivência dos dois. A montagem apostava em um processo criativo simultâneo, consultando a plateia para desenvolver situações e fazendo com que, através da interação, o espectador se tornasse cúmplice da trama e pudesse rememorar também as suas próprias experiências.

“Se eu fosse Sylvia P.” Há quatro anos, depois de assistir ao filme Sylvia – Paixão além das palavras, dirigido por Christine Jeffs (2003), Alessandra Gelio começou a pesquisar sobre o universo da poeta Sylvia Plath (1932-1963) e descobriu semelhanças entre momentos marcantes da sua vida pessoal e da escritora americana. Para criar a dramaturgia dessa peça, Alessandra Gelio se fez valer de experiências de sua vida pessoal e da história da poeta Sylvia Plath. A peça foi desenvolvida durante um processo criativo, onde os atores descobriram mais uma série de identificações surpreendentes com suas respectivas personagens. Assim, o texto de Gelio contou com a colaboração do elenco, formado por Téia Kane e Léo Rosa, além da própria idealizadora.


PARA ROTEIRO

Sinopse:
Fragmentos de diferentes histórias são revelados, enquanto uma mulher tenta sobreviver a uma doença crônica que pode levá-la à morte.

Ficha Técnica:
Direção e dramaturgia: Alessandra Gelio
Elenco: Alessandra Gelio e Mônnica Emilio
Iluminação: Renato Machado
Cenografia: Daniel de Jesus
Figurinos: Tiago Ribeiro
Direção de movimento: Mônnica Emilio
Trilha original e musicista: Maria Clara Valle
Direção de produção: Rafael Fleury
Assistência de direção: Dani Rougemont
Colaboração artística: Yasmin Garcez
Operação de luz: Pedro Thimoteo
Fotógrafo still: Serginho Carvalho
Programação visual: Daniel de Jesus
Realização e idealização: Alessandra Gelio

Serviço:
Temporada: até 27 de setembro
Horário: Terças e quartas, às 20h.
Local: Teatro Municipal Café Pequeno – Av. Ataulfo de Paiva 269, Leblon (Tel.: 2294-4480)
Preço: R$ 40,00 (inteira) / R$ 20,00 (meia)
Capacidade: 90 lugares
Gênero: Drama
Duração: 80 minutos
Classificação: 14 anos

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