Os Símbolos na Arquitetura do Rio de Janeiro / Symbols in Rio Architecture
É um cordeiro? Um coelho? Um burro?
Aquele homem que está dando uma gravata no
abutre, é Prometeu?
Afinal, são mesmo luvas e leques que saem das
cornucópias no alto daquele prédio?
Estas e outras perguntas foram respondidas no
livro O RIO QUE O RIO NÃO VÊ – OS
SÍMBOLOS E SEUS SIGNIFICADOS NA
ARQUITETURA CIVIL DO CENTRO DA
CIDADE DO RIO DE JANEIRO, do fotógrafo
e designer Luiz Eugênio Teixeira Leite.
Primeiro livro de arte do gênero no Brasil, O RIO QUE O RIO NÃO VÊ foi editado pela Aori Produções Culturais e patrocinado pelo
BNDES com recursos da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. Em primorosa edição entregue aos cuidados do premiado designer Victor Burton, o livro tem 250 páginas e 28 x 28 cm.
A obra é um ensaio iconográfico sobre os ornamentos arquitetônicos das fachadas do centro carioca e vai muito além da simples descrição e catalogação. Através das construções do Rio de Janeiro – que acaba de receber da UNESCO o título de Patrimônio da Humanidade na categoria Paisagem Cultural Urbana -, O RIO QUE O RIO NÃO VÊ transporta o leitor para a cena e propõe uma reflexão acerca do
caráter funcional do ornamento, visto pela grande maioria como um mero adicional decorativo à construção, hipótese resignificada pelo livro.
Na publicação, cuja introdução esteve a cargo do arquiteto Nelson Porto Ribeiro, professor no Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFES, Teixeira Leite fotografa, descreve e interpreta os diversos ornamentos simbólicos presentes nas fachadas da cidade.
O resultado da obra é um convite à visita in loco. Através do olhar aguçado do autor, O RIO QUE O RIO NÃO VÊ se vale da ornamentação simbólica para conduzir o leitor ao entendimento da formação da sociedade brasileira. Nas fachadas das construções do Rio de Janeiro repousam silenciosas histórias que transpõem os quase 500 anos de civilização carioca. Por muito tempo sede da Colônia, do Império e da República, na cidade estão instaladas as mais diversas instituições públicas e privadas, como igrejas, museus, teatros, bibliotecas, bancos, seguradoras, companhias de navegação e muito mais.
Da pesquisa iniciada no ano 2000, que já conta com 1000 ornamentos estudados, estão presentes no livro mais de 300 fotografias, das quais 220 impressas em grande formato, acompanhadas de comentários acerca da função simbólica do ornamento na fachada a que pertence, nomes de arquitetos e artesãos do passado, técnicas de construção, curiosidades, usos
originais e atuais e datas.
Contato:
Luiz Eugenio Teixeira Leite
21-2524-1113 / 8188-2909
leugenio@centroin.com.br
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Amigos, está no ar o décimo-quarto programa da série O RIO QUE O RIO NÃO VÊ, da TV ALERJ. Conheça um pouco mais sobre a conturbada história do antigo prédio eclético da Polícia Central, do começo do século XX.