11 de ago. de 2016

DANÇA VERTICAL E CIRCO DE GRAÇA NA LAPA - É o espetáculo “Vertigem”, sensação provocada pela inversão de planos com artistas atuando na vertical

Cinco bailarinas-acrobatas, cinco atos, cinco horas de ensaios por dia. O número 5 parece reger o espetáculo de dança “Vertigem”. Pode ser coincidência, mas nada mais apropriado. Segundo a numerologia, 5 é o número da criatividade e da versatilidade, é um número em busca do equilíbrio. Tudo a ver com “Vertigem”, espetáculo que, apoiado na “tecnologia circense”, combina dança aérea com acrobacia. Totalmente original, será encenado na varanda da Fundição Progresso, podendo ser visto também dos Arcos da Lapa, entre os dias 9 e 13 de agosto, com entrada gratuita.
 A direção artística e técnica é de Cláudio Baltar, que, durante 20 anos, integrou a Intrépida Trupe desempenhando funções variadas: ator-acrobata, diretor técnico e artístico. “Vertigem” é resultado de uma pesquisa iniciada nos anos 2000, motivada pelo encontro de Baltar com o coreógrafo francês Eric Leconte, que sempre foi uma inspiração para o brasileiro. Baltar e seu grupo participaram do espetáculo “Suspends”, de Leconte, no FIL (Festival de Intercâmbio de Linguagem), em 2013.
Contemplado pelos prêmios Artes Cênicas na Rua e Carequinha/Funarte, “Vertigem” fará parte da programação do Complexo Cultural Fundição Progresso durante as Olimpíadas, onde os artistas da Fundição estarão durante o mês  abrindo suas portas para mostrar seus trabalhos.  Vertigem é um espetáculo de grande impacto visual, em que a poética da cena é construída a partir dos corpos das performers, em diálogo harmônico com cenografia executada na parede e música. Música, aliás, que ficou a cargo do instrumentista e artista sonoro Negalê Jones, que trabalha combinando arte com tecnologia e executará ao vivo.
A sensação de “Vertigem” é dada ao espectador pela inversão de planos.
As bailarinas-acrobatas – Adelly Costantini, Flávia Costa, Juliete Schultz, Mariana Hartung e Rafaela AmoDeo, – mostram a delicadeza, a leveza e, ao mesmo tempo, a força da mulher.  Elas parecem estar em um chão perpendicular, saltando, dançando e evoluindo no plano vertical, em uma brincadeira de desafiar a gravidade a todo momento. Evoluem em suas coreografias suspensas por cordas, elásticos e cadeiras  compondo suas partituras como se a parede fosse o chão. Grande parte desse material foi importado da França.
O deslocamento em planos invertidos, verticais e inclinados cria imagens surrealistas surpreendentes, inspiradas no artista holandês Maurits Cornelis Escher, conhecido por obras que subvertem a estrutura regular do plano, gerando ilusões de ótica que encantam o público.
“Vertigem” promete atrair a atenção do público.
Dias 09, 10, 11,13 ( terça, quarta, quinta e sábado), às 19h. Com sessões extras às 21h nos dias 12 (sexta) e dia 13 (sábado).

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