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1 de set. de 2015

Victor Biglione se apresenta dia 13 de setembro as 19h. no Teatro Municipal de Niteroi.



No repertório estão “Tostão”, música de Milton Nascimento para o filme “Tostão, a fera de ouro”, de 1970; “As rosas não falam”, de Cartola, que ganha lirismo de alto nível no violão solo de Victor e o clássico;  “Duda no frevo”, de Senô, eternizado pelo Quinteto Violado; “Muié rendeira”, do filme “O Cangaceiro”, de 1953, que abre caminho para um improviso nordestino bastante contemporâneo. Um tema com múltiplas regravações, “Insensatez”, que ganha o arranjo mais ousado do disco, tem uma releitura de grande originalidade, explorando ainda mais o lado erudito da composição. Também compõem o repertório “Cai dentro” (Baden Powell & Paulo Cesar Pinheiro), que nos remete à sonoridade do quarteto inesquecível que acompanhava Elis Regina, enquanto “Fé Cega Faca Amolada”, de Milton Nascimento, surge com sequências modais e escalas exóticas. Em “Amazonas”, o guitarrista entra com seu lado cigano neste tema consagrado de “latin-samba”, e “Por una cabeza” é a vez de Biglione mergulhar em suas origens para interpretar um dos tangos mais belos de todos os tempos. Composição de Marcos Suzano, “Flash” promove diálogo contagiante da percussão e melodia, e “Wave”, de Jobim, ganha roupagem inusitada com o violão de aço. Composição de Biglione para o filme “Condor” – segundo Kikito de sua carreira – “Lusco – fusco de Buenos Aires” transmite todo o clima de tensão da repressão na América do Sul, mas com pitadas utópicas da esperança da época. “São Jorge”, de Hermeto Pascoal, é executada no melhor clima nordestino com a sonoridade dos grandes duos de nossa época.