Comemorando seus 50 anos de idade e 30 de carreira, o produtor de artes visuais promove ocupação artística na Lapa. Nove casas, algumas em ruínas, vão abrigar exposições de mais de 100 artistas, entre eles Luiz Aquila, John Nicholson, Custódio Coimbra, Marco Terranova, , Renata Richard, Pérola Maia Bonfanti,
Claudio Aun e Marçal Athayde
Local onde morou Chiquinha Gonzaga, Manuel Bandeira e Madame Satã, a Rua Morais e Vale, na Lapa, vai ganhar uma galeria pelas mãos de Paulo Branquinho, que comemora 50 anos de idade e 30 como produtor de artes visuais.
Com 80 metros quadrados, em uma charmosa casa de fachada de pedra construída em 1778, a Paulo Branquinho Galeria de Arte será inaugurada com exposição dos artistas Gonçalo Ivo, Jeannette Priolli, John Nicholson, Luiz Aquila e Ronaldo Do Rego Macedo, que apresentarão trabalhos tendo como tema o abstrato e o geométrico.
A inauguração será no dia 20 de fevereiro e contará com um evento paralelo na rua inteira, a Ocupação Cultural Morais e Vale, que segue até o dia 28, com pinturas de painéis nos muros e instalação de esculturas de grande porte nas calçadas ou penduradas nas fachadas, varal de gravuras e performances. Serão ocupadas nove casas, algumas em ruínas, outras em fase de reformas, que receberão mais de 100 artistas para a realização de exposições coletivas de pinturas, esculturas, gravuras, desenhos e fotografias.
Três das casas, duas em ruínas e uma em processo de restauro, serão ocupadas por artistas que produzirão obras interativas com a arquitetura local. Entre eles, Ângelo Milani, Pérola Maia Bonfanti, Renata Richard, Roberto Chagas e o colombiano Jorge Rodriguez Aguilar. (relação completa dos artistas abaixo).
Com apoio dos moradores e empresários da rua, que cederam suas casas e abraçaram a ideia, este evento passa a ser o primeiro projeto cultural que leva o selo da recém- criada AMEBECO (Associação de Moradores e Empresários da Rua Morais e Vale, Baixo Joaquim Silva, Beco dos Carmelitas e Marquês Rebelo), na qual Branquinho responde como Diretor Cultural.
“Esta iniciativa vem tomando grandes proporções, integrando os vizinhos, a classe artística e a Prefeitura, se tornando também um convite aos cariocas e visitantes, para conhecerem a rua e seu belo casario. Pretendemos fazer da Ocupação Cultural Morais e Vale o primeiro projeto de uma série a serem oferecidos pela AMEBECO”, explica Branquinho.
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SERVIÇO
Ocupação da Rua Moraes e Vale.
Abertura – Sábado 20 de fevereiro, das 11h às 21h.
Período das exposições na rua e nas casas – de 20 a 28 de fevereiro
Horário de visitação: segunda a sexta, das 15h às 20h. Sábados, das 11 às 21h; Dom., das 11h às 20h.
Galeria de Arte Paulo Branquinho
Abertura – Sábado 20 de fevereiro, das 11h às 21h.
Período de exposição– 20 de fevereiro a 18 de março
Horário de visitação: segunda a sexta, das 15h às 20h. Sábados (20/02 e 27/02), das 11 às 21h; Dom. (21/02 e 29/02), das 11h às 20h.
Entrada gratuita
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
clique aqui
- Casa 8 (Paulo Branquinho Galeria de Arte) - Pinturas de Gonçalo Ivo, Jeannette Priolli, John Nicholson, Luiz Aquila e Ronaldo do Rego Macedo.
- Casa 5
Varal de Gravuras (Curadoria Marcelo Oliveira)
Artistas Varal Beco do Rato – Bárbara Sotério, Bruno Awfull Matos, Carolina Passaroni, Clara Machado, Claudia Tolentino, Floriano Duarte, Gian Shimada, Giselda Bittencourt, Guilherme Memi, João Moura, Marcelo Oliveira, Márcio Goldzwig, Natali Tbenchlak, Sergio Sall, Soda AW e Thiago Modesto.
- Casa 10
2◦ Piso
Poesias Visuais / Tchello D’Barros
3◦ Piso
O Corpo
José Arnulfo, Luiz Rocha, Marcelo Fonseca, Marcelo Papy, Roberto Torterolli,
Casa 10 da Joaquim Silva
DIÁLOGOS - Arte brasileira popular, contemporânea e do inconsciente (curadoria Clarisse Tarran)
Uma mostra que provoca um diálogo entre três instâncias da arte brasileira: os entrelaçamentos estéticos e conceituais entre a arte popular com suas raízes e memórias, a arte do inconsciente com sua profundidade e mitos e a arte contemporânea que tem o Brasil como referência, em suas apropriações e provocações.
Casa 12
Intervenções, com Ângelo Milani, Jorge Rodrigues Aguilar, Renata Richard e Roberto Chagas
- Casa 15 (Centro Cultural Othelo)
Térreo - Fotografias
Custódio Coimbra, Eduardo Mariz, Rosane Barata, Frederico Dalton, Loló Bonfanti, Marco Terranova, Miguel Pinheiro e Peninha
Painel de Martine Brillard
2◦ Piso
João Batista Medeiros, Paulo Villela e Denise Torbes
3◦ Piso
Catiuscia Dotto
4◦ Piso
Edneuza Bezerril, Marcelo Oliveira, Marilou Winograd, , Roberto Tavares, Jorge Grisi,
- Casa 19 – Painel interativo
- Casa 28-Marcelo Caldas, Paulo Jorge Gonçalves
- Casa 31 - Ana Durães, Araken Hipólito, Clarisse Tarran , Cris Cabus, Deneir, Edneuza Bezerril, Gianguido Bonfanti, Jung Wladimyr, Mercedes Lachmann , Moema Branquinho, Renato Santana, Robson Macedo, Yuli Geszt.
- Na Rua
. Esculturas de Claudio Aun e Josè Petrônio Farias
. Painéis de Marcelo Gemmal, Marcelo Ment e Smael Vagner
.Varal de Gravuras (curadoria Marcelo Oliveira)
. Desenho de modelo vivo.
. Performances Circenses
Sobre o produtor Paulo Branquinho
Desde 1986 Paulo Branquinho realiza cursos de arte e exposições nos principais museus e centros culturais do Brasil. Em 1995, trouxe para o Brasil o escultor dinamarquês Jesper Neergaard, que retornou em 1997 para uma mostra itinerante no Rio, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e São Paulo. Em 2014, ganhou destaque com a realização da Mostra RIO de Esculturas Monumentais, na Praça Paris, com a participação de 17 artistas de diferentes Estados do Brasil. Em 2015, Branquinho lançou o Festival de Esculturas do Rio, com exposições, mostra de filmes e debates, tendo a escultura como tema. É responsável por instalações permanentes de algumas esculturas em praças públicas do Rio e publicações de livros de arte. Atua também como agente de alguns artistas, entre eles Luiz Aquila, Gianguido Bonfanti, Jorge dos Anjos, Zé Tarcísio e Jesper Neergaard. Recentemente passou a cuidar da carreira dos jovens talentos Pérola Maia Bonfanti, Renata Richard, Cenildo Silva (BA) e Roberto Chagas (RS).