14 de abr. de 2018

“As Divinas Mãos de Adam”em cartaz às segundas-feiras, no Espaço Casa Rio em Botafogo e gira em torno de temas sensíveis como homoafetividade,homofobia, religião, sexualidade e deficiência física.

AS DIVINAS MÃOS DE ADAM ESTÁ DE VOLTA AO RIO
Drama premiado em 2015 como melhor texto teatral pelo Prêmio Dalcídio Jurandir, "As Divinas Mãos de Adam"


 do dramaturgo e escritor Roberto Muniz Dias, está de volta ao Rio sob a direção de Emer Lavinni.

“As Divinas Mãos de Adam”estreia no dia 02 de abril, segunda-feira, no Espaço Casa Rio em Botafogo e gira em torno de temas sensíveis como homoafetividade,homofobia, religião, sexualidade e deficiência física.

A peça premiada “As Divinas Mãos de Adam”, do escritor e dramaturgo Roberto Muniz Dias, volta ao Rio de Janeiro e leva o público a questionar pensamentos e crenças com temas sensíveis, como desejo na velhice, solidão, homoafetividade, homofobia, religião, preconceitos e deficiência física.

Dirigida por Emer Lavinni e realizado pela Cia Popular Versátil, o drama que é dividido em dois atos, narra a história de Adam (Héctor Medina) um jovem imigrante, que passa dificuldades em um país distante e Stephen (Mario Cardona), um paraplégico que ainda acredita em alguma humanidade com a possibilidade de sentir prazer. E Rita (Ana Carolina Rainha), frustrada e rancorosa, responsabiliza o irmão, Stephen, pela sua falta de conquistas. Unidos por sentimentos de raiva, tristeza, incapacidade e desejos reprimidos, eles entram em confronto por algum fato que pode ter acontecido.

Mas o que será que realmente aconteceu?
O drama é dividido em dois atos. No primeiro temos Adam – um jovem imigrante, morando num país distante de sua terra natal. Saiu de casa para novas oportunidades numa cidade grande. Sem emprego, morando num albergue, sem o apoio da família, nem amigos. A beira do desespero, tentando se manter numa cidade prestes a engoli-lo vivo, procura por emprego nos classificados do jornal impresso de maior circulação. Aceitou uma oportunidade de emprego um tanto quanto estranha. A caminho da provável entrevista de emprego, Adam repensa arrisca-se nesta inusitada forma de ganhar dinheiro.

Nos classificados lia-se: “Paga-se bem para desempenhar serviços sexuais [masturbação] a um homem cego e que não tem controle completo das mãos. Ambos os sexos”. Este homem do anúncio é Stephen, paraplégico, sem os devidos movimentos das pernas e das mãos. Mas que ainda acreditava em alguma masculinidade e humanidade, expressas pela possibilidade de ainda sentir prazer. Medo, confusão, tensão e empatia, neste primeiro ato, dão lugar a uma inusitada amizade. No segundo ato, temos a presença de Rita, que cuida do irmão e aparece, de repente, no quarto, deparando-se com uma cena inesperada. Então, começa a fazer suposições que afetam as individualidades dos dois homens, confrontados pela mentira, o onírico e o divino. Mas o que de fato aconteceu? Que transformações se operaram naquelas três pessoas tão diferentes? No final, somos defrontados com nossos próprios desejos, pensamentos e crenças.

Para o autor: romancista, dramaturgo e mestre em Literatura pela UNB, transpor para o palco questões presentes na sociedade moderna como afetividade, respeito à diversidade, bem como assuntos relacionados às pessoas com deficiência física são temas importantes para trazer à comunidade a conscientização sobre diferentes formas de afetividade e inclusão social. A peça gira em torno de áreas como Psicologia e Sociologia pela abordagem de temas sensíveis como homoafetividade, deficiência física, homofobia e sexualidades.

FICHA TÉCNICA
Elenco: Ana Carolina Rainha, Héctor Medina e Mario Cardona
Texto: Roberto Muniz Dias
Direção Artística: Emer Lavinni
Iluminação: Anauã Vilhena
Cenário e Figurino: Nina Nabuco
Trilha Sonora Original: Lucas Simonetti
Fotografia: Helton Santos
Fonoaudióloga: Leila Mendes
Assessoria Imprensa: Dulce Siqueira /Komulinka Comunicação.
Realização: Cia Popular Versátil

SERVIÇO:
Espetáculo: As Divinas Mãos de Adam
Temporada: Dias 02 -09 -16 e 23de abril de 2018
Horário: Segundas-feiras, às 20h.
Local: Teatro Casa Rio
Endereço: R. São João Batista, 105 - Botafogo, Rio de Janeiro - RJ,
Ingressos: R$40,00 (inteira), R$20,00 (meia) e R$ 10,00 (amiga)
Informações: 2148-6999
Capacidade: 35 lugares
Gênero: Drama
Duração: 60 min.
Classificação etária: 14 anos

Agenda Cultural RJ ▪ Gabriele Nery ▪ Produção e Divulgação de Eventos Culturais. Colagem de Cartazes e Distribuição de Filipetas em pontos estratégicos. Divulgação de Midia Online. (21)996769323 / whatsapp #agendaculturalrj

  


SOBRE O AUTOR:

Roberto Muniz Dias é piauiense radicado em Brasília há 10 anos, é romancista, contista, poeta, artista plástico e mestre em Literatura pela UNB (Universidade de Brasília). Também formado em Direito, integra a Comissão de Tolerância e Diversidade Sexual da 93ª Subseção de Pinheiros da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional São Paulo. Foi premiado pela Fundação Monsenhor Chaves com menção honrosa pela obra “Adeus Aleto”. Publicou ainda “Um Buquê Improvisado”, “O Príncipe - O Mocinho ou o Herói podem ser Gays”; Errorragia: contos, crônicas e inseguranças; Urânios; A teia de Germano; Uma cama quebrada (peça de teatro); Trilogia do desejo (coletânea de romances) e recentemente foi premiado pela FCP (Fundação cultural do Pará com o texto teatral 2015 AS DIVINAS MÃOS DE ADAM) como melhor texto teatral. Lançou recentemente o livro EXPERIENTIA, coletânea de suas primeiras peças de teatro.

SOBRE O DIRETOR:

Emer Lavinni,recentemente finalizou as novelas "Eta Mundo Bom" e "Pega Pega" na TV Globo e no momento se prepara para encabeçar também a equipe de direção junto ao diretor Jorge Fernando na próxima das 19h.