22 de abr. de 2013

AMIR HADDAD ENTREVISTA: LUIZ CARLOS BARRETO

Dia 24 de abril, às 19h, inicia a edição mensal, sempre às quartas-feiras do projeto “Studio Primus - Por dentro da Cena” Teatro Glauce Rocha 2013, com apresentação do diretor Amir Haddad.
Entrada franca (distribuição de senhas 1 hora antes)


TIRA POEIRA - 25 DE ABRIL AS 19H NO CENTRO CULTURAL IBEU - EVENTO GRATUITO!


Formado por Henry Lentino (bandolim), Caio Márcio (violão), Samuel de Oliveira (saxofone), Fábio Nin (violão 7 cordas) e Sérgio Krakowski (pandeiro), Tira Poeira é um quinteto de “choro contemporâneo”, que apresenta esse gênero a partir de influências e misturas com diversos estilos musicais, dando destaque à improvisação, à experimentação e à liberdade, que, aliadas a arranjos elaborados, resultam numa combinação surpreendente.

Considerado um dos grupos mais importantes do movimento de revitalização da Lapa (bairro tradicionalmente boêmio do Rio), o Tira Poeira investe na vertente “chorística” utilizando-se também de elementos do jazz, samba, flamenco, clássico, blues, bossa nova e funk. O grupo revisita temas de gênios como Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim, Pixinguinha e Ernesto Nazareth, e também reedita de clássicos da MPB.

No Centro Cultural Ibeu, o grupo apresenta Delicado (Waldyr Azevedo); Vê Se gostas (Waldyr Azevedo); Carioquinha (Waldyr Azevedo);Machucando (Adalberto de Souza); Receita de Samba (Jacob do Bandolim); Santa Morena (Jacob do Bandolim); Consolação (Baden Powell).

A apresentação é gratuita, com início às 19h. Distribuição de senhas na portaria do prédio do Ibeu 1h antes do show.


CENTRO CULTURAL IBEU
Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 690 - 11º andar Auditório - Copacabana, Rio de Janeiro


9 de abr. de 2013

Feira das Yabás comemora aniversário de 90 anos da Portela- Dia 14/04 - Zona Norte do RJ - Evento Gratuito!


Evento gratuito, na Zona Norte do Rio, terá Monarco e Nilze Carvalho como convidados especiais, no domingo, dia 14



As nove décadas da Majestade do Samba serão comemorados em grande estilo, com muita comida, cerveja gelada e roda de samba, no domingo, 14 de abril, durante a 14ª edição da Feira das Yabás, evento gratuito, que reúne gastronomia típica dos quintais suburbanos e roda de samba, todo segundo domingo do mês, em Oswaldo Cruz, bairro onde, há 90 anos, nasceu a Portela. E quando a azul e branco faz aniversário, quem ganha é a comunidade, que terá a chance de ver e ouvir a cantora Nilze Carvalho e o mestre Monarco, um dos nomes mais importantes da história da agremiação, cantando os grandes sucessos do samba de raiz e de quadra, a partir das 13h. O evento é gratuito. 



“O objetivo principal da Feira das Yabás é manter viva a cultura e a memória de Oswaldo Cruz, da Portela. Por isso, estamos especialmente felizes nesta edição, por termos a Nilze Carvalho abrindo nosso evento e reafirmando a força das mulheres, as grandes estrelas da Feira, e o mestre Monarco, figura emblemática para a história da nossa comunidade”, afirma o anfitrião e idealizador da Feira das Yabás, Marquinhos de Oswaldo Cruz.

As Yabás (termo que refere-se a Yemanjá e Oxum, mas que, no Brasil, é utilizado para definir todo orixá feminino), também  chamadas carinhosamente de “barraqueiras” ou “tias”, são as responsáveis pelas 16 barracas que oferecem pratos que parecem feitos especialmente para acompanhar as tradicionais rodas de samba, como caldinho de feijão, bobo de camarão e aipim com carne seca.

Mocotó da Tia Surica e abóbora com carne seca de Selma Candeia estão entre os destaques do cardápio

Com ingredientes como aipim, jiló e frutos do mar, as comidas e petiscos servidos pelas Yabás remetem à influência africana na culinária brasileira. Em sua barraca, Tia Surica (baluarte da Velha Guarda da Portela) oferece mocotó e aipim com carne-seca;  entre as refeições mais concorridas está a rabada com batata da Dona Neném, a mais velha das tias, com 87 anos, que também prepara rabada, angu e bolinho de abóbora recheado com carne-seca. Neide Santana serve feijoada de camarão, angu à baiana e feijão amigo. Na barraca da Jane Carla (viúva de Luiz Carlos da Vila) é vendido cozido de peixe e frutos do mar; a barraqueira Romana vai de jabá e caldinhos de mocotó, feijão e ervilha; bobó de camarão é o prato da Jussara; Selma Candeia (filha do sambista Candeia) oferece abóbora com carne seca; já a combinação de peixe frito, molho de camarão, pirão e arroz é responsabilidade da Tia Nira; Tia Edith apresenta macarrão com carne assada; Vera Caju mostra o seu cozido, camarão frito e caldo de abóbora; Rose serve a deliciosa galinha com quiabo, e Jane Pereira mostra o jiló frito, além de caldos e canjas. Rosângela Maria leva a tripa lombeira e bolinho de bacalhau pra Feira; Marlene apresenta roupa velha e feijoada; Tia Natércia e Sueli vão de vaca atolada, bolo de aipim e carne com aipim. Para arrematar, a barraqueira Vera de Jesus prepara doces deliciosos. Os preços das refeições ficam em torno de R$ 15.



Evento acontece desde 2009

A primeira edição da Feira das Yabás aconteceu em 2009, por iniciativa de Marquinhos de Oswaldo Cruz, que depois de recriar o Trem do Samba e a feijoada da Portela, resolveu cantar seus sambas na quadra da Portelinha, regado a macarrão com carne assada. Nascia, assim, a primeira edição da Feira, que hoje reúne milhares de visitantes e conta com o patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro, desde abril de 2012.

SERVIÇO
Feira das Yabás – gastronomia e roda de samba
Quando: Domingo, 14 de abril (todo segundo domingo do mês)
Hora: a partir das 13h
Local: Praça Paulo Portela, Oswaldo Cruz – Rio de Janeiro
Evento gratuito

5 de abr. de 2013

Lançamento do livro Gerald Thomas, Arranhando a Superfície Noites de autógrafos com o autor e diretor Gerald Thomas





Um dos grandes nomes do teatro contemporâneo, reverenciado nos palcos do Brasil e do mundo, o autor e diretor Gerald Thomas tem talentos ignorados do grande público. Um de seus lados menos conhecidos está reunido no livro Gerald Thomas –Arranhando a Superfície. Com organização e apresentação da editora Isabel Diegues e textos de Zuenir Ventura e Antonio Gonçalves Filho, a publicação reúne mais de 130 desenhos feitos por Gerald, entre capas de revistas, cartazes, estudos para suas peças e ilustrações publicadas no The New York Times, inclusive um desenho (Sem Título, 1981), em tinta acrílica preta, lápis aquarelado branco, lápis grafite e café sobre papel corrugado, que faz parte da coleção do museu de Arte Moderna de Nova Iorque, MoMA.

Zuenir conta no livro que conheceu Gerald há 30 anos, apresentado por Ziraldo. O afeto foi tão imediato, que logo foi convidado para ser padrinho de casamento de Gerald e Daniela, filha de Ziraldo. “Passei então a descobrir a importância de meu afilhado não como dramaturgo, mas como desenhista. Suas ilustrações frequentavam a página de Opinião do mais influente jornal do mundo, o The New York Times. Dizem que a base do teatro dele está nesses impressionantes traços e formas. Não sei. O que dá para um leigo como eu perceber é que desde o começo suas ilustrações não são meros dependentes dos textos que lhes deram origem. Como seu autor, elas não nasceram para ser coadjuvantes”.

O jornalista Antonio Gonçalves Filho comenta que a primeira imagem que lhe vem à cabeça quando pensa em Gerald é a de um tubarão que se afoga num copo d’água. Ele costumava fazer e refazer esse desenho durante a montagem da Trilogia Kafka(1988), que Gonçalves acompanhou de perto. “Pode ser uma surpresa para quem imagina que um artista experimental como Gerald, inicialmente ligado ao La MaMa Experimental Theater Club de Nova Iorque, possa ser metódico e organizado, mas a prova de sua sistemática dedicação às artes visuais é esta histórica série de desenhos e ilustrações, reveladoras do imaginário de um homem que passou a juventude estudando filosofia no British Museum e aprendendo pintura com mestres brasileiros”, observa Antonio Gonçalves Filho.

Criador de uma estética singular, que o levou a receber três Prêmios Molière, é difícil imaginar Gerald Thomas sendo outra coisa. Mas o fato é que, desde menino, quando sua mãe o matriculou num curso de pintura de Ivan Serpa, no MAM Rio, elenunca mais parou de desenhar. “Na verdade eu sou um colecionador de mim mesmo. Sempre guardei tudo”, confessa Gerald.

Atualmente Gerald Thomas prepara com sua companhia londrina, a London Dry Opera Company, o novo espetáculo Apollo Beckett – com estreia prevista para setembro de 2013, em Dublin –, uma revisita as prosas e peças de Beckett que Gerald fez ao longo da vida, especialmente as do início dos anos 1980, no La MaMa. Já em Nova Iorque prepara (desde 2010) a ópera Ghost Sonata, baseada em Strindberg, em parceria com John Paul Jones (o lendário baixista do Led Zeppelin), também compositor de Throats e Gargólioscom estreia prevista para 14 de setembro de 2015, em Salzburg, na Áustria, e com turnê programada para outras 14 cidades (por enquanto), inclusive para o Metropolitan Opera House. Também em Nova Iorque, prepara o novo espetáculo Margot – com estreia prevista para o início de2014, no La MaMa –, baseado na maior bailarina de todos os tempos, Margot Fonteyn (parceira de Rudolph Nureyev), cujo pai de sua mãe era brasileiro, o industrial Antônio Fontes. “Morreu na miséria, no Panamá, casada com um corrupto e tirânico político paraplégico: Roberto Arias”, comenta Gerald. No Rio, ainda em 2013, inicia novo projeto teatral com Ney Latorraca.

Título: Gerald Thomas - Arranhando a Superfície | Editora Cobogó | Organização: Isabel Diegues | 224 páginas
Lançamento em SÃO PAULO: 8 de abril (segunda-feira) às 18:30h - Livraria Cultura (Conjunto Nacional)
Lançamento no RIO DE JANEIRO: 10 de abril (quarta-feira) às 19h - Livraria da Travessa (Shopping Leblon) 






2 de abr. de 2013

Cult Carioca: MIGUEL FALABELLA - Tempos verbais

Cult Carioca: MIGUEL FALABELLA - Tempos verbais: Clarice Lispector diz que a palavra mais importante da língua portuguesa tem um som de letra: é. E ela tem razão. Não é preciso mui...