12 de dez. de 2011

ArtCENA_play na Caixa Cultural RJ com entrada franca!!!


Articulação entre artistas-performers de diversas vertentes (música, teatro, dança, artes visuais, etc) promove ocupação integral dos espaços da Caixa Cultural da Avenida Chile, nos dias 15, 16, 17 e 18 de dezembro. Ingressos GRÁTIS.

Desde o dia 25 de novembro um coletivo de 12 artistas-performers ocupam os espaços da Caixa Cultural, na Avenida Chile 230 (palco, galeria, mini-galeria, foyers, escadas, banheiro, corredores, etc), com circunstâncias diferenciadas de investigação artística para, no período de 15 até 18 de dezembro, apresentarem publicamente uma galeria de obras que se relacionam. É oArtCENA_play.

O ArtCENA_play é um lugar de criação. Um processo dinâmico, de construção continuada, que se alimenta de várias fontes no tempo e no espaço, com a proposta de apresentar, debater e investigar a cena contemporânea através das suas diversas expressões e manifestações artísticas, criando espaço para o coletivo de artistas apresentar a evolução do processo criativo, possibilitando dessa forma aproximar o público do processo criativo.

Nesta segunda edição do ArtCENA_play, Alexandre Mello e Daniela Amorim são os ativadores (ou provocadores) dos processos artísticos com integrantes de todas as possibilidades de artes performáticas da cena carioca – Ricky Seabra (músico), Michelini Torres (bailarina), Fabrício Beslof (vídeo maker), Suzana Queiroga (artista plástica), Siri (músico), Ana Abbot (atriz), Rafael Rocha (músico), Cris Larin (atriz), Cabelo (músico e artista plástico), Ticiana Passos (figurinista), Tam Arroba (artista plástica), Belquer (artista sonoro e videomaker); e seus colaboradores –, convidados a se relacionarem entre si, com os diversos espaços da Caixa Cultural e com materiais alternativos, elaborando obras artísticas e culturais que amplie em cada indivíduo a sua capacidade de experimentar e entender o que o constitui e envolve, enriquecendo as relações de troca e invenção na arte e as propostas de soluções para a vida.

O jogo e suas regras foram criadas por Fábio Ferreira, diretor artístico do ArtCENA_play, que também escolheu os “juízes”, os jogadores e o local do jogo. – Com o ArtCENA_play reunimos artistas que vão oferecer criações, novas parcerias, combinações e diálogos com pessoas, tempo e espaço. A arte como experiência mais direta com a vida –, comenta Ferreira. Os artistas terão 20 dias de criação, interação e ensaio, antes das apresentações públicas nos espaços da Caixa Cultural na Av. Chile 230, onde ocorreram as investigações. O ponto de partida da articulação entre os artistas é o texto "O que é ser contemporâneo?", do italiano Giorgio Agambenque guiou a lição inaugural do curso de Filosofia Teorética 2006-2007 junto à Faculdade de Arte e Design do Instituto Universitário de Arquitetura (IUAV) de Veneza.

ROTEIRO DAS APRESENTAÇÕES

18h às 20h – Sessões de terapia gratuitas para Brasileiros com Síndrome de tensão pré copa, pré olímpica e pré sal, com Rickyoncé, Imperatriz do Império Americano. Local: foyer
20h – Pronunciamento imperial  para o povo Brasileiro, com Rickyoncé, Imperatiz do Império Americano. Local: Teatro Nelson Rodrigues
18h às 21:30h – Cadê minha Eva que tava aqui? ou É tudo off cells, com Ana Abbott. Local: mini galeria
20h às 22h – Eles andam em zigue-zague (um experimento da série Eu Prometo, isto é Político),com Micheline Torres. Local: galeria
20:30h às 21:30h – Se meu banheiro falasse, com Rafael Rocha. Local: banheiro do balcão
21:30h – Show de encerramento, com Ricardo Siri. Local: Teatro Nelson Rodrigues
18h às 21h – Se você tem 5 minutos aperte o Play, com Cris Larin, assistência de Maurício Melo. Local: sala ao lado da mini galeria
18h às 21:30h – Sié, com Cabelo. Local: escada de acesso à galeria
19:00 às 21:30h – Deságua, com Ticiana Passos. Local: café
19:30h às 21:30h – Perguntar por mim, com Suzana Queiroga. Local: perguntar na bilheteria
18h às 22h – Exposição Fotográfica de Tam Arroba. Local: Galeria
20h às 21h – dório do rio, com Belquer. Local: corredor de acesso aos camarins
22h – Plano de Fuga, com Fabricio Belsoff. Local: Teatro Nelson Rodrigues

FICHA TÉCNICA

Coletivo de artistas: Ricky Seabra, Michelini Torres, Fabrício Beslof, Suzana Queiroga, Siri, Ana Abbot, Rafael Rocha, Cris Larin, Cabelo, Ticiana Passos, Tam Arroba, Belquer; e seus colaboradores | Artistas-provocadores: Alexandre Mello e Daniela Amorim | Coordenação Técnica: Lara Cunha | Assessoria de Imprensa: Ney Motta | Press-release: © Ney Motta | Programação Visual: Tania Grillo | Administração: Talitha Caetano | Produção Executiva: Viviane Oliveira | Direção de Produção: Zé Alex | Direção Artística: Fábio Ferreira | Realização: Projeteis


SERVIÇO

Nome do evento: ArtCENA_play
Local: Caixa Cultural Rio de Janeiro – Av. Chile 230, Anexo, Centro do Rio (Próximo a Estação Carioca do Metrô)
Informações: 21 2262-8152
Capacidade de público: 600 pessoas
Únicas apresentações: dias 15, 16, 17 e 18 de dezembro
Horário: quinta à sábado das 18h às 22h; domingo das 16h às 20h
Ingresso: GRÁTIS
Classificação etária: Não recomendado para menores de 16 anos

1 de dez. de 2011

Exposição Marcello Grassmann na Caixa Cultural do Rio de Janeiro


Sombras e Sortilégios
Exposição de gravuras de Marcello Grassmann




A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta obras de um dos mais renomados gravadores do Brasil. Obras de três técnicas – xilogravuras, litografias e gravuras em metal – são mostradas em exposição individual do artista. Inauguração dia 05 de dezembro próximo.  

A CAIXA Cultural inaugura no dia 05 de dezembro, segunda-feira, às 19h00, a exposição do artista Marcello Grassmann Sombras e Sortilégios. Esta mostra individual de Grassmann no Rio de Janeiro reúne uma seleção de sessenta gravuras nas três técnicas exploradas por Grassmann: a xilogravura, a litografia e a gravura em metal. Marcello Grassmann, criador de vasta obra, é constantemente reconhecido como um dos nomes mais importantes da gravura brasileira nos mais de sessenta anos de contínua e intensa atividade. A visibilidade que o artista experimenta – nacional e internacionalmente – é mais do que justa e merecida.
Grassmann é artista detentor de importantes prêmios nas Bienais de São Paulo, Veneza, Paris e na de Artes Gráficas de Florença tem em seu currículo quase quinhentas exposições individuais e coletivas, no Brasil e no exterior. 
Ao longo de décadas anos de trabalho Grassmann criou vasta obra e tem de ser entendido como alguém que procura continuamente aperfeiçoar-se na expressão de sua arte. Suas imagens muitas vezes possuem semelhanças e variantes que reforçam sempre uma intrincada gama de possíveis interpretações, descritas e experimentadas por críticos e visitantes de suas mostras em todo o mundo.
O absoluto domínio técnico, o conhecimento histórico e, acima de tudo, a sensibilidade apurada, criaram uma assinatura do artista, facilmente identificável. Esta antologia recente de trabalhos gravados seus é excelente oportunidade para compreender e apreender obra tão complexa.
Grassmann é exemplo de coerência e tenacidade. Ninguém fica impassível diante da força de suas imagens. Trabalhos de tal vigor dão à obra deste grande artista brasileiro – entre os maiores – caráter universal e atemporal. Contemplar sua obra é aproximar-se da ancestralidade e, com isso, sair transformado.

Serviço:

Exposição: Marcello Grassmann – Sombras e Sortilégios
Curadoria: Antonio Carlos Abdalla
Abertura: segunda-feira, dia 5 de dezembro de 2011, às 19h
Período expositivo: de 6 de dezembro de 2011 a 15 de janeiro de 2012.
De terça a sábado, das 10h às 22h
Domingo, das 10h as 21h

Entrada Franca!!!

Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Galeria 1
Avenida Almirante Barroso, 25 - Centro
Rio de Janeiro - CEP 20031-003
Tels: (21) 2544-4080/2544-7666





28 de nov. de 2011

Penso ver o que escuto

Concebido a partir dos grandes dramas históricos de Willian Shakespeare – Ricardo II, Henrique IV, Henrique V, as três partes de Henrique VI e Ricardo III, especialmente os dois Ricardos –, “Penso ver o que escuto” estreia dia 1° de dezembro, às 21h, no Arquivo Nacional, com direção de Cláudio Baltar e Fábio Ferreira, dramaturgia de Oscar Saraiva, figurinos de Rosa Magalhães, cenário de Fernando Mello da Costa e Rostand Albuquerque, iluminação de Renato Machado, direção musical e trilha sonora de Fabiano Krieger e realização da Cia Bufomecânica.









 Em abril de 2012 este espetáculo faz a abertura do World Shakespeare Festival, em Londres e Stratford-Upon-Avon


Com patrocínio da Prefeitura do Rio, Oi Futuro e Royal Shakespeare Company, tendo o apoio cultural do Arquivo Nacional, este terceiro projeto da Cia Bufomecânica vai montar, no jardim do Arquivo Nacional, uma estrutura cênica de 1.200m², com palco de 15m de comprimento, plateia para 350 pessoas e um café que vai atender o público durante as 16 apresentações, com ingressos gratuitos.


A temporada do espetáculo segue até 19 de dezembro. Em 2012, após as apresentações no World Shakespeare Festival, o espetáculo faz nova temporada no Rio e em seguida estreia em São Paulo. 


O espetáculo 


Perguntado sobre a concepção do espetáculo, Cláudio Baltar explica que em termos de criação de um ambiente cênico poético seria um caminho mais direto e fácil montar peças como Sonho de uma noite de verão ou A Tempestade. Mas eles optaram por um trabalho mais aberto. “Nos propusemos este desafio”, decreta Baltar. Assim, a concepção do espetáculo parte da pesquisa que integra os grandes dramas históricos escritos por Willian Shakespeare: Ricardo II, Henrique IV, Henrique V, as três partes de Henrique VI, Ricardo III (especialmente os dois Ricardos) e de uma dramaturgia que tem além dos personagens destas peças outros muito fortes em outros dramas históricos como Falstaff, Jack Cade e Joana Dark. Já Fábio Ferreira justifica a opção dizendo que “uma peça influencia a outra, é o que Jan Kott chamou de o grande mecanismo da história, onde tudo se repete. E nos encanta em Ricardo III a possibilidade de seguir questionando uma representação da figura humana, como aconteceu com a poesia de Maiakovski, agora, nos esbaldamos com o vilão anti-ético de Shakespeare” Ricardo III é um drama histórico escrito por Skakespeare no século XVI que aborda a luta feroz pela coroa inglesa entre as dinastias de York e Lancaster.


 Os dois diretores contam que Ricardo III é o grande herói-vilão, o javali sanguinário, o mais popular dos vilões shakespearianos, apresenta-se ao espectador adotando um expediente muito caro ao teatro no mundo todo: a fala direta e o olhar grudado em nós, tornando-nos pactários de sua perversidade, de sua devassidão e do seu desejo desenfreado pela coroa. Fascina a todos. Sintético, coloquial, íntimo dos conflitos dos clãs de York e Lancaster. O crítico e teórico teatral, Jan Kott, fazendo uma análise da escrita de Shakespeare para Ricardo III, explica que “aqui, numa de suas primeiras peças, ou melhor, na própria matéria-prima histórica, delineia-se já o esboço de todas grandes tragédias ulteriores: Hamlet, Macbeth, Rei Lear. Se quisermos decifrar o mundo de Shakespeare como mundo real, devemos começar a leitura pelas crônicas históricas e, em primeiro lugar, pelos dois Ricardos”. – Nós achamos que está peça (Ricardo III) se assemelha muito a realidade brasileira. O que se faz para chegar ao poder e a admiração que se tem pela imagem da superação.


O ascensor é admirado pela sua conquista, não importa muito o que se fez para chegar ao poder, por cima de que há de se ter passado –, diz Fábio Ferreira. Sobre as apresentações em novembro e dezembro, no Rio de Janeiro, Ferreira completa: “é um trabalho que estreia no ano que vem e vai sofrer um afunilamento. O que vamos mostrar agora é o atual momento dessa pesquisa cênica, esse ‘mergulho panorâmico’ nos dramas históricos de Shakespeare.”


 Serviço


Nome do espetáculo: Penso ver o que escuto


Direção: Cláudio Baltar e Fábio Ferreira
Adaptação: Oscar SaraivaElenco: Cia Bufomecânica e atores convidadosEstreia: 1° de dezembro às 21 horas
Temporada: 1° de dezembro até 19 de dezembro de 2011


Local: Arquivo Nacional. Praça da República 173, Centro, RJ (próximo a Estação Central do Brasil do Metrô Rio – estacionamento rotativo no local e ponto da taxi).
Tels. 21 2179-1273 e 2179-1228
Dias e horários: Quintas, sextas, sábados e segundas às 20h, domingos às 19h.
Ingressos: GRÁTIS (senhas distribuídas 2 horas antes)
Capacidade de público: 350 lugares
Classificação indicativa: 16 anosDuração: 120 minutos
Gênero: Ópera-bufa

2 de nov. de 2011

Fritz Dobbert fabrica o piano número 90.000 e comemora apoiando escolas de música no Brasil.

Concurso: “Porque minha escola merece ganhar um piano Fritz Dobbert?”A frase vencedora irá garantir um piano vertical Fritz Dobbert modelo 121 PT para uma escola de música.
















A Fritz Dobbert produz diferentes modelos de pianos de cauda e verticais, há mais de 60 anos, e agora em 2011 chega à impressionante marca do piano número 90.000. A empresa sempre foi reconhecida por ser autenticamente brasileira e por suas ações fomentadoras da música e da cultura. “É nesse sentido que queremos compartilhar esse feito com quem dedica suas vidas ao ensino da música no Brasil, com mais uma ação digna em nossa história,” Célio Bottura, Sócio-Diretor da Fritz Dobbert.
Seguindo a tradição de seus fundadores de contribuir para a formação musical e cultural do país, a Fritz Dobbert traz para os profissionais de escola de música, um concurso de caráter exclusivamente cultural sem qualquer modalidade de sorteio ou pagamento, onde as escolas podem concorrer ao piano número 90.000 fabricado pela Fritz Dobbert!
O concurso é destinado a toda e qualquer escola sediada no território nacional, inscrita no CNPJ-MF e com atividade comprovada exclusivamente na área de ensino de música. Para participar a escola deverá se inscrever através do hot site www.piano.com.br, entre o período de 13 de outubro de 2011 a 30 de novembro de 2011, até as 23h59 deste último dia, preenchendo um formulário online e criando uma frase que responda a pergunta: “Porque minha escola merece ganhar um piano Fritz Dobbert?”.
A frase vencedora irá garantir um piano vertical Fritz Dobbert modelo 121 PT para sua escola de música. O prêmio é intransferível, não sendo possível a realização de troca por outro de igual valor ou por dinheiro. A premiação será feita na cidade de São Paulo, na sede da Fritz Dobbert, dia 10 de dezembro de 2011, no endereço: Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 5028.
Caso a escola ganhadora seja de outra cidade ou estado, os custos da viagem e hospedagem serão também por conta da Fritz Dobbert, sendo essa viagem destinada ao proprietário (a) da escola e um acompanhante.
Hoje, por ser a maior indústria de pianos da América Latina e líder na produção de pianos acústicos no Brasil, a Fritz Dobbert é referência entre os grandes nomes da música nacional e internacional, professores e iniciantes, escolas de música, conservatórios e universidades. Convocamos todos que se dedicam a ensinar música no país a fazer parte desta família com sua escola e participar do concurso!

Inscrições para o concurso de 13 de outubro a 30 de novembro de 2011, até as 23h59 pelo site www.piano.com.br
Premiação na sede da Fritz DobbertDia 10 de dezembro
Endereço: Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 5028
São Paulo-SP
 Mais informações com a assessoria de imprensa, a Bemelmans Comunicações, Miriam Bemelmans (MTB 26.374) pelos telefones (11) 3034-4997 e (11) 9969-0416, pelo e-mail miriam@bemelmans.com.br  ou pelo site www.bemelmans.com.br




16 de set. de 2011

A ARTE DE MANUEL MESSIAS NA CAIXA CULTURAL RIO







Exposição com base no acervo de duas coleções particulares mostra as obras de uma mente conturbada

A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 6 de setembro a 30 de outubro, a exposição “Manuel Messias nas coleções Gutman e Kornis”. A mostra reúne 72 obras, em sua grande maioria xilogravuras. Esse conjunto representa uma importante parte da obra desse artista, e é uma rara oportunidade para se apreciar trabalhos, infelizmente, pouco presentes nos acervos públicos do Brasil.

Além desses trabalhos, é apresentado ao público um conjunto relevante de informações sobre o artista, resultante de pesquisa em jornais, entrevistas e nos arquivos do Instituto Philippe Pinel, do Instituto Franco Basaglia e do Instituto de Psiquiatria (IPUB) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A realização dessa mostra só foi possível graças à cooperação entre duas coleções privadas de arte, que durante muitos anos reúnem informações e obras de Manuel Messias.

Trata-se de uma exposição realizada dez anos após o falecimento do artista, e ela apresenta uma obra potente e também uma trágica biografia. Essa mostra está orientada para proteger do esquecimento essa importante obra gráfica.

A obra de Messias, desenvolvida desde os anos 1960 até o início do século XXI, é fundamentalmente uma obra gráfica, ou mais especificamente, uma obra xilográfica de importância capital na história da gravura produzida no Brasil.

O artista, sua obra e sua vida:
Manuel Messias foi aluno de Ivan Serpa, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), no início dos anos 1960, e foi por ele orientado para a produção de xilogravuras. Desde então, Messias construiu uma obra de intensa expressividade e de uma singular marca autoral, que logo foi reconhecida, nacional e internacionalmente, como de excelência.

Nos anos 1970, Manuel Messias introduziu importantes inovações, estéticas e técnicas, no campo da gravura, e seu reconhecimento como artista se aprofundava. Na década seguinte, esse processo avançou, mas sua vida assumiu uma dimensão trágica, na qual se combinavam sofrimento psíquico e pobreza material.

Nos anos 1990, sua obra praticamente cessa, em função do agravamento das precárias condições materiais e psíquicas do artista. Nesse momento, Messias ganha as páginas dos jornais, que destacavam a sua condição de morador das ruas e de paciente psiquiátrico. A tragédia de Messias mobilizou diversas pessoas e chegou a gerar o movimento SOS Messias, que foi coordenado pelo sociólogo Herbert de Souza – o Betinho.

Manuel Messias faleceu em 2001, mais de uma década após uma sofrida agonia, que acentuou a vulnerabilidade da obra de um artista negro, pobre e doente física e mentalmente.

Serviço:
Manuel Messias nas coleções Gutman e Kornis
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Galeria 2
Endereço: Avenida Almirante Barroso, 25, centro (estação metrô Carioca)
Telefone: (21) 2544 4080
Data: de 6 de setembro a 30 de outubro de 2011
Horário: de terça a sábado das 10h às 22h e domingos das 10h às 21h.
Entrada Franca
Classificação: Livre
Acesso a portadores de necessidades especiais

7 de set. de 2011

Grupo Terno se apresenta na Caixa Cultural do RJ com o espetáculo Chico Rei - Teatro de Bonecos





Programa:



CHICO REI 


A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 9 a 11 de setembro, o espetáculo de bonecos “Chico Rei”, que conta a história de uma personagem que se torna um herói político e habilidoso, quando reconstrói, simbolicamente, seu reino em meio à repressão e ao preconceito, numa época em que nada era mais valioso que o ouro. Apropriando-se da estatuária africana e do barroco mineiro, mais especificamente do Antônio Francisco Lisboa – o Aleijadinho, o espetáculo propõe um confronto entre estas duas estéticas tão diferentes, que ao mesmo tempo refletem a produção de imagens dos negros do Congo e dos mestiços brasileiros do século XVIII, ressaltando a importância dessa confluência para a formação da arte e do povo brasileiro. Dentre as inúmeras histórias geradas pela conflituosa relação entre os escravos e os colonos brasileiros, a de Chico Rei é uma das mais fascinantes, pelo fato de, habilidosamente e envolto a um grande carisma, ter não só sobrevivido, como prosperado em meio a tamanha repressão. As histórias contam como Chico Rei construiu a Igreja do Alto da Cruz e teria introduzido o Congado no estado de Minas Gerais, com o Reisado do Rosário. Sua história alimenta a memória, a tradição e desdobra a ambigüidade das festas, o significado de preservação da celebração das congadas e a importância do imaginário popular. A história do Rei do Congo não evoca só a história da resistência do negro sobre as condições do século XVIII, mas alude às situações vividas, atualmente, no país, como o racismo não declarado.




GRUPO TERNO - Teatro de Bonecos 
Criado em 2005, o grupo Terno surge com o propósito de pesquisar as várias vertentes do teatro e do cinema de animação. Atualmente desenvolve espetáculos e atividades na área de arte-educação ministrando oficinas e cursos de qualificação. Além de ter participado de montagens teatrais premiadas como Memória da Cana, da Cia Os Fofos ganhadora do prêmio APCA de Melhor Espetáculo e Cinco cabeças à espera de um trem da Ordem primeira dos adoradores de pi, vencedora do Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto de 2009.Promoveu oficina de construção de bonecos no FETO (Festival Estudantil de Teatro na edição de 2009 e estréia o espetáculo Chico Rei em 2010 já no Festival Internacional de Bonecos de Belo Horizonte e nos festivais de Inverno de Ouro Preto e Ouro Branco e participação do evento SESI Bonecos do Brasil em São Luis - Maranhão. 

Desenvolvimento do projeto cultural educacional "Turma do Contagito" que narra através da linguagem infantil aspectos históricos e culturais do município de Contagem, aprensentando-se em 100 escolas da rede pública da cidade. Modelagem dos bonecos do espetáculo Os Saltimbancos que se apresentou em 2011 no Palácio das Artes. Construção e manipulação dos bonecos do espetáculo "Auto da Catingueira de Elomar Figueira. Desenvolvimento da Oficina Mácaras y Objetos em parceria com o artista Olivier Benoit e circulação do espetáculo Chico Rei nos espaços da Caixa Cultural nas unidades do Rio de Janeiro (Teatro Nelson Rodrigues),












Contato;
Terno Teatro 
Rua Marmore  252 - Santa Teresa - Belo Horizonte - MG 
cep : 31010220
Produção : 031 92962476 - 031 34630144
Luiz fernando 

www.ternoteatro.com


5 de set. de 2011

Mostra de Cinema ''É O JAZZ'' no CCBB 9 de SET a 2 de OUT , 2011





É O JAZZ!

De 9 de setembro a 2 de outubro, de terça a domingo.

INGRESSOS: R$6 (inteira) e R$3 (meia entrada).
Cine-passe: R$ 6 (válido por 1 mês).

Cinema II
CCBB: Rua 1º de Março, 66 – Centro
Rio de Janeiro

Capacidade: 50 lugares.
Acesso a cadeirantes.
Informações: eojazz@coletiva.art.br





4 de jul. de 2011

Exposição Ana Linnemann - Cartoon na Casa de Cultura Laura Alvim em Ipanema

Uma viagem pelo mundo na história – Projeto leva peças infanto-juvenis ao Museu Naval

O projeto “Uma viagem pelo Mundo na História”, produzido pela Cia da Arca, sob a direção de Dulce Bressane, reestréia dia 29 de junho no Museu Naval, e ficará em cartaz sempre as quartas e sextas-feiras, até dezembro.
A cada semana uma peça é apresentada. Ao todo são sete espetáculos infanto-juvenis e as montagens são idealizadas para levar a história do Brasil de forma prazerosa e divertida a crianças e adolescentes.

De acordo com a diretora Dulce Bressane, a proposta do projeto é rodar pelos museus de todo o Brasil, apresentando os espetáculos ao público visitante e para alunos do 1º ao 9º ano do ensino fundamental. “Queremos propor interatividade nos Museus e fazer com que o aprendizado sobre a história do Brasil seja divertido”, afirma Dulce.

É importante ressaltar que é necessário o agendamento prévio tanto para grupos ou individual.

Os setes espetáculos que fazem parte do projeto são:

O Francês Voador
Direcionada a crianças de 06 a 14 anos
Este espetáculo apresenta aos pequenos a incrível aventura do francês René Duguay-Trouin. Em 1711, o corsário, à frente de seis mil homens, desembarcou no Rio, tomou a cidade como refém e exigiu um polpudo resgate, pago pelo governador Francisco de Castro Morais. Na montagem, Luciano Moreira e Lívia Guedes encarnam o fantasma de Duguay-Trouine e uma pesquisadora às voltas com a descoberta de um mapa e um baú repleto de ouro ligado ao episódio.






Vida a Bordo no Séc. XVI
Direcionada a crianças de 6 a 10 anos
De forma alegre e descontraída, Aires Marinho e Lindomar, dois navegantes do século XVI, convidam os alunos para uma pequena viagem
no tempo, a bordo de uma nau.




Tamandaré: Jovem herói
Direcionada a jovens de 12 a 18 anos
Apresentamos o espetáculo Jovem herói, uma peça teatral idealizada
para levar através de quadros, um pouco das aventuras do jovem Marquês
de Tamandaré.

Amélia e Ataliba: O Brasil na II Guerra Mundial
Direcionada a jovens de 12 a 18 anos
Amélia entra em cena como se atriz e público fizessem todos parte de
uma reunião organizada pela Marinha, com o objetivo de diminuir a
decepção das esposas dos oficiais, provocada pelo cancelamento de
uma festa promovida por elas, por causa do embarque inesperado de
seus maridos para a 2ª Guerra Mundial.

Amazônia Azul: O Brasil e o mar
Direcionada a jovens de 8 a 18 anos
Neste espetáculo, investimos no bom humor e na interatividade com a
platéia. Utilizamos um casal de apresentadores que realizam jogos enquanto abordam o tema Amazônia Azul, assim como a função da
Marinha nos tempos atuais.

Missões de paz: O Brasil que eu vi
Direcionada a jovens de 12 a 18 anos
Neste espetáculo, o público entra e um rapaz digita ao computador. Só
quando todos já estão dentro da sala, ele repara na presença das pessoas
e meio orgulhoso explica que está terminando seu primeiro artigo
como jornalista correspondente de guerra, tendo estado no Haiti e
verificado o trabalho dos fuzileiros navais.

1808: A corte portuguesa no Brasil
Estudantes de todos os níveis e adultos
Trata-se de uma opereta cabocla, interpretada por dois atores cantores
personificados de bonecos musicais. As montagens idealizadas para
levar arte e educação aos jovens nos mais diferentes locais de apresentação
visam trabalhar a compreensão de conceitos e percepção dos
momentos históricos brasileiros dentro do contexto de época.





Sobre a Cia da Arca

Em 1991 a COMPANHIA DA ARCA estreou o espetáculo “La Fontaine
em Fábulas” no teatro Candido Mendes, em Ipanema. Diante do sucesso de público e crítica, permaneceu em cartaz por mais 5 anos.

Nos dez anos seguintes, a Companhia se dedicou ao Teatro Educação,
desenvolvendo as artes cênicas junto a adolescentes e apresentando
espetáculos como Tribobó City de Maria Clara Machado, Morte e Vida
Severina de João Cabral de Melo Neto e Histórias Jovens, de criação
coletiva do grupo, com temporada teatro Baden Powell.

Em 2006, apresentou a “Fábula dos Homens”, inspirada nos contos de
Jean de La Fontaine. Atualmente, desenvolve o projeto “Uma Viagem pelo Mundo na História” com apresentações que se realizam na sala de Teatro Educação do Museu Naval.

As montagens, idealizadas para levar arte e educação aos jovens nos
mais diferentes locais de apresentação visam trabalhar a compreensão
de conceitos e percepção dos momentos históricos brasileiros.

Serviços
Museu Naval – Rua dom Manuel, 15 – Centro - Telefone: 2233-9165
Reserva / Agendamento: 2287-3034
Dias e horários: quartas e sextas-feiras, sempre às 14h.
Entrada Franca.

Assessoria de Imprensa : Contato comunicação
Monique Santos – 7883-0861 / 2577-7822 / monique.santos@contato.info


Ficha Técnica
Elaboração ♦ Bressane Conforti Produções
Supervisão Histórica do Texto ♦ Almirante Armando Bittencourt
Autoria e Direção ♦ Dulce Bressane
Composição e trilha Sonora ♦ Luciano Moreira
Coreografia ♦ Aline Sampin
Produção ♦ Jota Rosário
Assessoria de Imprensa ♦ Contato Comunicação

Atores

O Francês Voador ♦ Luciano Moreira e Lívia Lacerda

Vida a bordo no Séc. XVI ♦ Luciano Moreira e Thiago Macedo

Tamandaré: Jovem herói ♦ Luciano Moreira

Amélia e Ataliba: O Brasil na II Guerra Mundial ♦ Aline Sampin

Amazônia Azul: O Brasil e o mar ♦ Thiago Macedo e Aline Sampin

As missões de paz: O Brasil que eu vi ♦ Thiago Macedo

1808: A corte portuguesa no Brasil ♦ Luciano Moreira e Aline Sampin

Vida a bordo no Séc. XVI ♦ João Gomes

Tamandaré: Jovem herói ♦ Luciano Moreira

Amélia e Ataliba: O Brasil na II Guerra Mundial ♦ Lívia Lacerda

Amazônia Azul: O Brasil e o mar ♦ Lívia Lacerda