8 de dez. de 2014

“DEIXA CLAREAR, MUSICAL SOBRE CLARA NUNES" EM NOVA TEMPORADA NO MÉIER



Espetáculo dirigido por Isaac Bernat faz temporada no Imperator - Centro Cultural João Nogueira de 5 a 21 de dezembro
Com um público de mais de 30.000 pessoas ao longo de um ano de estrada, o espetáculo “Deixa Clarear, musical sobre Clara Nunes”, sobe ao palco do Imperator – Centro Cultural João Nogueira, no Méier, para uma curta temporada, de 5 a 21 de dezembro. Com direção de Isaac Bernat e texto de Márcia Zanelatto, a peça-musical homenageia a artista Clara Nunes e tem sessões às sextas e sábados, às 21h; e domingos às 19:30, com ingressos a R$30 e R$15 (meia entrada).

“Deixa Clarear, musical sobre Clara Nunes” tem como protagonista a atriz Clara Santhana, idealizadora do projeto e apaixonada pela obra da cantora mineira. O espetáculo é o encontro das duas Claras: a atriz e a cantora. Durante os 75 minutos de duração, o musical apresenta várias fases dacarreira e da vida de Clara Nunes e tem como ponto alto a música, que atua como uma extensão da cena. Estão lá, clássicos da cantora, como “O canto das três raças”(Paulo Cesar Pinheiro/ Mauro Duarte) e “Na linha do mar”(Paulinho da Viola), “Morena de Angola” (Chico Buarque), “Um ser de luz”(João Nogueira/Paulo Cesar Pinheiro e Mauro Duarte) e “O mar serenou” (Candeia), entre outras. O espetáculo mistura música e poesia para contar, de forma delicada, um pouco da trajetória de Clara Nunes, com o objetivo de incentivar a juventude a valorizar a música brasileira e suas raízes genuínas. “Nossa ideia é apresentar o legado de Clara Nunes para as novas gerações”, explica Clara Santhana. A atriz se apresenta acompanhada da banda formada por Luciano Fogaça (percussão) e Bidu Campeche(percussão/ cavaquinho), Felipe Rodrigues (violão) e Lauro Lira (flauta/violoncelo).

O musical estreou em 2013 no Teatro Café Pequeno, como uma homenagem aos 30 anos de morte da cantora mineira. Com o sucesso, seguiu para o Teatro das Artes, o Teatro João Caetano e desde então já rodou por cidades como Niterói, Resende, Araxá (MG) e Goiânia (GO). “O mérito desse sucesso está na brilhante atuação de Clara Santhana, na direção cuidadosa do Isaac Bernat e na nossa excelente equipe de produção”, afirma a autora Márcia Zanelatto.

A atriz Clara Santhana é dirigida por Isaac Bernat, que recentemente assinou a direção de "Calango Deu" e atua na peça "Incêndios" com Marieta Severo. Já a direção musical ficou a cargo de Alfredo Del Penho que participou de musicais como “Gonzagão, A Lenda”, “Sassaricando” e “A Ópera do Malandro”. “Transitar pelo universo musical e pela memória de Clara Nunes nos abriu uma imensa possibilidade de olhares sobre o Brasil, bem como sobre o que é ser um artista profundamente envolvido com a sua arte e com seu país”, explica o diretor Isaac Bernat.

REPERTÓRIO
A Deusa dos Orixás - Romildo S. Bastos/ Toninho Nascimento.
Casinha Pequenina - Folclore Popular
Ouricuri - João do Vale
Minha Missão / Guerreira / Mineira - João Nogueira / Paulo Cesar Pinheiro
Um Ser de Luz - João Nogueira / Paulo Cesar Pinheiro/ Mauro Duarte
O Canto das Três Raças / Portela na Avenida - Paulo Cesar Pinheiro e Mauro Duarte
Minha Festa / Juizo Final - Nelson Cavaquinho
Tristeza Pé no Chão - Mamão (Armando Fernandes)
Você Passa Eu Acho Graça - Carlos Imperial / Ataulfo Alves
Na Linha do Mar - Paulinho da Viola
Morena de Angola - Chico Buarque
Ê Baiana - Fabrício da Silva/Baianinho/ Ênio Santos/ Miguel Pancrácio
O Mar Serenou – Candeia
Conto de Areia – Toninho e Romildo
Ficha Técnica:
Texto - Marcia Zanelatto
Direção - Isaac Bernat
Direção Musical - Alfredo Del Penho
Direção de Movimento - Marcelle Sampaio
Assistência de Direção - Daniel Belmonte
Elenco: Clara Santhana
Músicos: Luciano Fogaça (percussão), Felipe Rodrigues (violão), Lauro Lira (flauta/ violoncelo) , Bidu Campeche (percussão/ cavaquinho)
Iluminação - Aurélio de Simoni
Figurino - Desirée Bastos
Cenário - Doris Rollemberg
Programação Visual – Marcio De Andrade
Vídeo Divulgação - Alexandre Rudah
Fotos Divulgação - Marcelo Rodolfo
Assistência de Produção – Nicholas Bastos
Direção de Produção – Clara Santhana e Sandro Rabello
Realização – Diga Sim! Produções

Link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=ZOixdVD6j0A&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=CCmBjO6-5i8


SERVIÇO
Deixa Clarear – Musical sobre Clara Nunes
Imperator - Centro Cultural João Nogueira - R. Dias da Cruz, 170 – Meier – RJ
Tel: (21) 2596-1090 / 2597-3897
Horário: Sextas e Sábados às 21h e Domingos às 19:30.
Ingressos a R$30,00 e R$15,00 a meia
Horário da Bilheteria: terças e quartas, das 13h às 20h, quintas e sextas, das 13h às 21h30. sábados, das 10h às 21h30, domingos: 10h às 19h30.
Atendimento telefônico: segunda a sexta, exceto feriados. De 09h a 12h e de 13h a 18h.
Capacidade: 648 pessoas (6 cadeiras para obesos) e 11 boxes para cadeirantes
Temporada de até dia 21 de dezembro.
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Espaço Sesc homenageia 50 anos de “A paixão segundo GH”, de Clarice Lispector, com leitura integral do livro


Com direção de Moacir Chaves, nove atrizes vão interpretar o romance da escritora no dia 9/12

O Espaço Sesc vai prestar uma homenagem aos 50 anos do romance “A paixão segundo GH”, de Clarice Lispector (1920-1977), com uma experiência inédita. O projeto “Jornada GH: uma paixão de Clarice Lispector” vai reunir nove atrizes e especialistas na obra da escritora para uma leitura dramatizada integral do livro. A jornada acontecerá no dia 9 de dezembro (terça-feira), das 14h às 22h, e a entrada é gratuita.

Sob direção de Moacir Chaves e curadoria de Clarisse Fukelman, as atrizes Ana Barroso, Angela Câmara, Elisa Pinheiro, Julia Bernat, Julia Marini, Monica Biel, Josie Antello, Leticia Isnard e Stella Rabello apresentam a confissão de uma mulher que experimenta o caos em seu próprio apartamento. A cada hora haverá uma pausa para comentários dos especialistas Ana Cristina Chiara e Roberto Corrêa dos Santos. O público poderá assistir partes avulsas da leitura ou acompanhar a jornada do início ao fim.

Em suas cinco décadas de existência, o texto de “A paixão segundo GH”, de Clarice Lispector, desafia intérpretes. A crítica literária, a psicanálise e a filosofia foram os campos que mais vasculharam esta obra tão inovadora, que discute a origem, o sentido da vida e o feminino. Publicado em 1964, no contexto da Ditadura Militar, o romance aborda o esvaziamento de valores e a lacuna entre as classes sociais no Brasil.

Elenco:
Ana Barroso, Angela Câmara, Elisa Pinheiro, Julia Bernat, Julia Marini, Monica Biel, Josie Antello, Leticia Isnard e Stella Rabello.

Comentadores:
Ana Cristina Chiara: Dra. em Letras pela PUC-Rio, professora da UERJ. Livros: Pedro Nava: um homem no limiar, Ensaios de possessão, co-organizadora de Escritas do corpo e diversosartigos sobre Clarice Lispector.

Roberto Corrêa dos Santos: Dr. Em Semiologia, pós-doutor no Núcleo de Estudos da Subjetividade (PUC-SP). Leciona Estética e de Teoria da Arte do Instituto de Artes /UERJ. Obras: Clarice Lispector, Para uma teoria da interpretação, Matéria e crítica, Lendo Clarice Lispector.

Curadoria:
Clarisse Fukelman: leciona na Faculdade de Comunicação Social da PUC-Rio. Consultora de projetos sobre Clarice Lispector (teatro, cinema e exposição) e parceira da atriz Ester Jablonski em “Teatro e literatura com Clarice Lispector”. Curadora de eventos no CCBB, na ABL, no MNBA etc. Organizou as obras Passeios na Zona Norte, Contos em quatro tempos, Poesia em Pauta e Eu assino embaixo: biografia, memória e cultura.

ServiçoJornada GH: uma paixão de Clarice Lispector

Espaço Sesc: Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana. Tel.: (21) 2547-0156
9/12/2014 (terça-feira), das 14h às 22h.
Grátis
Livre

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2 de dez. de 2014

Torquato Neto – 70 anos de nascimento O cantor Jards Macalé, o escritor Toninho Vaz e o cineasta Eduardo Ades estão no evento “Torquato Neto – eu sou como eu sou” em homenagem ao autor de “Soy loco de ti América”



Sesc realiza grande programação cultural, com entrada franca, no dia 4/12, propondo uma convergência entre literatura, cinema e música

O legado cultural do poeta, letrista da MPB e experimentador da contracultura brasileira Torquato Neto (1944-1972) vai ser revivido na próxima quinta-feira, dia 4/12, às 19h, no Teatro Sesc Ginástico, em uma homenagem especial que o Sesc realiza para celebrar os 70 anos de nascimento do artista. A programação, com entrada franca, é bem variada, incluindo música, literatura, cinema e debate. O show será de Jards Macalé, um dos grandes parceiros de Torquato, com participação da cantora Ava Rocha (filha de Glauber Rocha).

Em debate mediado pela jornalista Mariana Filgueiras, estarão presentes o escritor Toninho Vaz (autor da biografia sobre Torquato Neto), o cineasta Eduardo Ades (diretor do documentário “Torquato Neto – o anjo torto”) e a pesquisadora Ana de Oliveira, que falará sobre a atuação de Torquato Neto no Movimento Tropicalista. A abertura terá como convidado especial Thiago Nunes, filho de Torquato Neto. As senhas poderão ser retiradas a partir das 15h do próprio dia 4/12.


Durante o evento, a mediadora Mariana Filgueiras vai apresentar ao público o áudio de entrevista concedida por Torquato Neto ao jornalista Vanderlei Malta, ocorrida em 1968, e que foi noticiada por Mariana em O Globo recentemente. O áudio permanecia inédito até então. Detalhe: foi através desta gravação que Thiago Nunes, o filho de Torquato, ouviu pela primeira vez a voz do pai.

E para os fãs de Torquato, mais novidades. Durante o encontro, o cineasta Eduardo Ades vai apresentar um trecho do documentário, inédito, que fez sobre Torquato Neto.

Para complementar a celebração ao autor dos versos de "Soy Loco Por Ti América" e "Geleia Geral", entre outros, o público ainda terá à disposição diversos livros que abordam a obra de Torquato - o conceito referencial da programação é apresentar a multiplicidade do poeta através de especialistas em sua obra. O projeto foi idealizado e tem curadoria da Gerência de Cultura do Sesc, propondo uma convergência entre literatura, cinema e música

Serviço:
“Torquato Neto – eu sou como eu sou”
Homenagem do Sesc aos 70 anos de nascimento do artista
Dia 4/12, a partir das 19h
Grátis
Teatro Sesc Ginástico
Endereço: Av. Graça Aranha, 187 – Centro
Telefone:(21) 2279-4027
Classificação livre

Programação
19h - abertura
Thiago Nunes, filho de Torquato Neto
Encontro
“Torquato Neto: história que termina antes do fim"?
Exibição de um trecho do documentário "Torquato Neto - Anjo Torto", de Eduardo Ades. Audição da entrevista de Torquato Neto a Vanderlei Malta, em 1968, publicada no jornal O Globo (28/09/2014)
Convidados:
Toninho Vaz
Autor das biografias de Paulo Leminski, Torquato Neto, Darcy Ribeiro, Santa Edwiges e Luiz Severiano Ribeiro. Publicou em 2011, depois de três anos de pesquisa, o livro ‘Solar da Fossa’, com prefácio de Ruy Castro.
Eduardo Ades
Cineasta, diretor (em parceria com Marcus Fernando) do documentário inédito "Torquato Neto — o anjo torto”
Ana de Oliveira
Pesquisadora, documentarista e produtora cultural. Autora do livro “Tropicália ou Panis et Circencis” (Editora Iyá Omin) e do site www.tropicalia.com.br, a maior fonte on-line de informação sobre o movimento tropicalista.
Mediadora do debate:
Mariana Filgueiras
Jornalista (O GLOBO)
21h - Show
Jards Macalé com participação especial de Ava Rocha
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Jarbas Homem de Mello dirige musical brasileiro “Constellation” com clássicos da música americana da década de 1950

   




Espetáculo escrito por Cláudio Magnavita em cartaz até 21 de dezembro no Teatro Vannucci, no Shopping da Gávea.

O ano é 1955. O cenário, uma Copacabana que vivia sua época de ouro, encantando celebridades internacionais e lançando modismos que se espalhavam pelo País. Foi neste contexto que a Varig adquiriu a aeronave mais moderna que havia no mercado da aviação e inaugurou uma nova rota entre Rio de Janeiro e Nova Iorque. Surgia o Super Constellation G, um avião super luxuoso, que reduziu o tempo de voo de 72 horas para apenas 20 horas e influenciou diretamente nos hábitos locais. Este é o pano de fundo para o musical “Constellation”, dirigido por Jarbas Homem de Mello e escrito e idealizado por Cláudio Magnavita no Teatro Vannucci, no Shopping da Gávea. Sob direção musical de Beatriz De Luca e coreografias de Vanessa Guillen, o público desfrutará de um repertório de 16 canções clássicas americanas da década de 50 como “Only You”, “Blue Moon”, “Stand by Me”, entre outros sucessos. No elenco estão Andréa Veiga, Jullie, Lovie, Cleiton Morais, Daniel Cabral, Drayson Menezzes, Franco Kuster, Marcio Louzada e Ugo Capelli. “Constellation” fica em cartaz no Teatro Vannucci de quinta a sábado às 21h30 e domingo às 20h30 até o dia 21 de dezembro.

É o primeiro espetáculo que dirijo no Rio de Janeiro, depois de dirigir vários em São Paulo. É especial, pois a peça trata de uma época de muito romantismo, Copacabana vivia seu apogeu, as pessoas se arrumavam mesmo para ficarem em casa – diz Jarbas Homem de Mello.


Na peça, a atriz e cantora Jullie (participante do The Voice) dá vida à jovem Regina Lúcia que está na disputa por uma passagem para Nova York no voo inaugural do Super Constellation G em um concurso da Rádio Nacional, cuja final acontecerá no Golden Room Copacabana Palace. Ela divide um quarto e sala em Copacabana com a mãe - separada do marido - e Tia Maria da Penha, interpretada por Andréa Veiga, uma vedete do Cabaré Casablanca. As três representam o início de uma geração que viveu no ano de 1955 um boom imobiliário no bairro gerado por um encantamento que tornou o bairro na Zona Sul carioca desejado por milhares de pessoas.

- A chegada do Constellation permitiu que a alta sociedade frequentasse a Big Aplle e isso trouxe uma grande influência musical. Ao mesmo tempo, Copacabana viu seus imóveis diminuírem de tamanhos e serem ocupados por jovens sonhadoras pela american away of life. Estamos produzindo um espetáculo musical de um autor nacional apenas com clássicos americanos – conta o produtor Frederico Reder, da Brainstorming Entretenimento.

Fruto de um extenso trabalho de pesquisa de Magnavita, “Constellation” narra o voo inaugural do avião Super Constellation G, um fato que gerou inúmeras matérias nos jornais da época e proporcionou momentos históricos, com personagens que se tornaram referência daquela geração. Jorginho Guinle, Carmen Mayrink Veiga, Martha Rocha, Ieda Maria Vargas e Pelé são alguns nomes que surgem ao longo do espetáculo para ilustrar esse momento tão rico da história brasileira.


SERVIÇO
Estreia VIP: 10 de novembro
Temporada: De 13 de Novembro até 21 de dezembro.
Horário: Quinta, sexta e sábado às 21h30 e domingo às 20h30
Local: Teatro Vannucci – Shopping da Gávea – Rua Marquês de São Vicente, 52 – Gávea
Bilheteria (21) 2274-7246. Horário de funcionamento: Terça a domingo de 14h às 20h.
Preço: QuintaR$ 80,00 (inteira) / Sexta R$ 90,00 (inteira) / Sábado e Domingo R$ 100,00 (inteira)
Classificação: Livre.
Duração: 120 min.
Capacidade: 400 lugares
Divulgação Cultural
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“QUEM ANDA NO CHÃO, QUEM ANDA NAS ÁRVORES, QUEM TEM ASAS”, NOVO ESPETÁCULO DE GUSTAVO CIRÍACO ATÉ 7 DE DEZEMBRO NO JARDIM BOTÂNICO



Espetáculo de dança une tragédia e humor no palco do Galpão das Artes

Diorama é um cenário realista que recria um habitat natural, valendo-se de elementos pictóricos, naturais e artificiais. É com esse formato que o coreógrafo Gustavo Ciríaco apresentará seu novo espetáculo, “Quem anda no chão, quem anda nas árvores, quem tem asas”, que faz temporada de 15 de novembro a 07 de dezembro, no Galpão das Artes do Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, com ingresso a R$30 e R$15. 


Nesse trabalho, o coreógrafo revisita a tragédia através de uma leitura contemporânea, usando dioramas como os principais dispositivos cênicos. Muito populares no início do século XX nos museus de história natural, esse formato serve como janela para a observação e organização da diversidade biológica. De origem grega, a palavra diorama pode ser traduzida como “para ver através”. Para Gustavo, o objetivo é “criar uma caixa de memória e história da vida na Terra, a fim de repensar a tragédia nos tempos atuais, mas com humor”, marca do trabalho do artista em seus 19 anos de carreira.

Em uma época em que o significado de comunidade e construção de uma história em comum luta contra a fragmentação da participação social, o que a palavra tragédia ainda suscita hoje em dia? Com o trágico e cômico como mote, e a dança e o canto como vetores da ação cênica, o espetáculo transporta o espectador para um museu da humanidade recriado em um palco, lugar de acesso ao grande dilema de se pensar a si mesmo como parte de uma história comum, em uma época em que o indivíduo se expande para um mundo por demais fragmentado, no entanto, extremamente humano. 

Além de Gustavo, estão no elenco os bailarinos António Pedro Lopes, Fred Araújo, Isabel Martins, Leo Nabuco, Luciana Fróes, Priscila Maia e Tiago Cadete. A cenografia é assinada por Dina Levy Salem e Pedro Rivera, enquanto o desenho de luz fica por conta de Tomás Ribas, o figurino é de Paula Stroher e a produção de Anna Ladeira.

O projeto conta com o patrocínio da OiFuturo/SEC-Secretaria de Estado de Cultura do Estado do Rio de Janeiro. Gustavo Ciríaco esteve em residência artística no Programa Artistas en Residencia – PAR em parceria com o Fidcu – Festival Internacional de Danza Contemporanea del Uruguay, em abril e maio desse ano.

Sobre Gustavo Ciríaco
Formado na Escola Angel Vianna, no Rio deJaneiro, Ciríaco iniciou sua carreira em meados da década de 90 e foi protagonista da virada performática da dança carioca em direção a trabalhos que a fizeram dialogar com a performance e outros formatos. De 1995 a 2005, Ciríaco assinou, com Frederico Paredes, a dupla de dança Ikswalsinats, que marcou época com um trabalho dehumor singular a partir de estruturas coreográficas minimalistas e abstratas. A partir da intervenção urbana “Aqui enquanto caminhamos”, o coreógrafo começou todo um novo capítulo dedicado aos projetos contextuais e site-specific, tornando-se uma referência aos projetos de dança nessa área. Sua obra é objeto de artigos e teses acadêmicas no Brasil, nos EUA, Taipei, Canadá, Israel, França, Portugal, Alemanha, Inglaterra, e Espanha. Entre os trabalhos desenvolvidos estão “Sala de maravilhas | Tóquio”, “Still, sob o estado das coisas”, “Aqui enquanto caminhamos” e “Nada vamos ver”.

SERVIÇO
QUEM ANDA NO CHÃO, QUEM ANDA NAS ÁRVORES, QUEM TEM ASAS
Galpão das Artes - Espaço Tom Jobim
Rua Jardim Botânico, 1008 - Jardim Botânico
Horários: Sextas às 15h e 18h30
Sábados às 18h30
Domingos às 17h30
Ingressos: R$ 30 (inteira) R$ 15 (meia)
Duração: 60 min
Capacidade: 80 pessoas
Censura: 14 anos
Temporada: de 15 de novembro a 7 de dezembro de 2014.
FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO ARTÍSTICA – Gustavo Ciríaco
ASSISTENTE DE DIREÇÃO - Priscila Maia
BAILARINOS – António Pedro Lopes, Fred Araújo, Isabel Martins, Leo Nabuco,Luciana Froés, Priscila Maia e Tiago Cadete
CENOGRAFIA - Dina Salem Levy e Pedro Rivera
FIGURINO - Paula Stroher
PREPARAÇÃO VOCAL – Cristina Bhering
FOTOGRAFIA - Paula Kossatz
DESIGN GRÁFICO - Paula Delecave e Marina Lutfi
DESENHO DE LUZ - Tomás Ribas
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO - Anna Ladeira
ASSISTENTES DE PRODUÇÃO - Gabrielle Barbosa e Arantxa Ciafrino
REALIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO - Curto Circuito Produções
PATROCÍNIO - Oi Futuro
Divulgação Cultural - Agenda Cultural RJ 
Divulgação - Colagem de Cartazes e Distribuição de Filipetas Gabriele Nery (21)99676-9323 agendaculturalrj@gmail.com 
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