2 de dez. de 2017

A peça é um monólogo existencialista, com boas doses de humor, que traz à tona questões sensíveis como a invisibilidade dos que, de alguma maneira, são excluídos pela sociedade e a solidão que enfrentam no cotidiano.




MULHER INVISÍVEL
Catarina Abdalla estreia seu primeiro monólogo
em 23 de novembro no Teatro da Caixa Nelson Rodrigues
Espetáculo tem direção de Amir Haddad e texto de Maria Carmem Barbosa

O Teatro da CAIXA Nelson Rodrigues recebe de 23 de novembro a 17 de dezembro, o espetáculo “Mulher Invisível”, primeiro monólogo da atriz Catarina Abdalla. Inédita, a montagem que tem direção de Amir Haddad e texto de Maria Carmem Barbosa, acompanha uma noite de trabalho de Eunice, uma faxineira de uma loja de artigos masculinos que abre seu sofrido coração para os manequins de plástico que expõem as roupas vendidas no local. O projeto tem patrocínio da Halliburton, MobiVideos, Caixa Econômica Federal e do Governo Federal.

A peça é um monólogo existencialista, com boas doses de humor, que traz à tona questões sensíveis como a invisibilidade dos que, de alguma maneira, são excluídos pela sociedade e a solidão que enfrentam no cotidiano. Com 36 anos de carreira, Catarina Abdalla conta que sua personagem é uma mulher do povo, muito sofrida, mas com o coração cheio de ideias românticas:

“Eunice é uma mulher esquecida, que tenta conversar com o marido e as filhas, mas ninguém a escuta. A solidão é tanta que ela acaba confessando suas alegrias, indignações e tristezas com aqueles ‘moços bonitos’. É assim que ela chama os manequins da loja”, adianta Catarina Abdalla. “Eunice trabalha fora a madrugada inteira e durante o dia ela faz os serviços de casa. Às vezes, ela encosta um pouco para cochilar e assim vai levando vida nesse lugar invisível. São esses invisíveis que constroem o mundo”, completa.

EQUIPE DE PESO
O cenário é de Fernando Mello da Costa e o figurino foi idealizado por Pedro Sayad. A luz, assinada por Aurélio de Simoni, cria atmosfera intimista, mas capaz de ressaltar a diversidade de momentos e climas propostos pela direção de Amir Haddad.

“Estou trabalhando com pessoas que fazem parte da história do teatro. Está sendo uma experiência indescritível fazer parte de ‘A Mulher Invisível’, um exercício incrível para qualquer ator. É uma emoção trabalhar com esses nomes e aprender mais ainda com jovens como o produtor Miguel Colker, que traz frescor e outro olhar”, conta a atriz, que não para. Catarina Abdalla também está no ar na quinta temporada de “Vai que Cola”, no Multishow; na novela “Senhora do Destino”, no Vale a Pena Ver de Novo, da Rede Globo; em “Armação Ilimitada”, no Viva! e no longa-metragem “Quando o galo cantar pela terceira vezes tu renegarás sua mãe”, que estreia na mesma data que a peça.

Catarina Abdalla – Atriz

Catarina estreou na televisão com a clássica personagem Cuca na série “Sítio do Picapau Amarelo”, caracterizando e dublando a personagem de por cinco anos consecutivos. Sucesso nos anos 80 com a divertida Ronalda Cristina de “Armação Limitada”, Catarina participou de telenovelas inesquecíveis como “Vereda Tropical”, “A Próxima Vítima”, “A Indomada”, “O Quinto dos Infernos”, “Agora é Que São Elas”, “Senhora do Destino”, dentre outras.

Atualmente, Catarina vive Dona Jô, proprietária da pensão em que acontece toda a trama de “Vai que cola”, série é recorde de audiência do canal Multishow que originou o longa-metragem “Vai que Cola - O Filme”, que teve mais de 2 milhões de espectadores e foi recorde de abertura do cinema nacional no ano do seu lançamento.

Amir Haddad – Diretor 
Considerado um dos maiores encenadores do Brasil e reconhecido internacionalmente ao criar o grupo Tá Na Rua, Amir rompeu a “quarta parede” para abrir um caminho em direção a um teatro vivo transformando para quem o vive e o faz. Tornou-se referência por seus monólogos de grande sucesso de crítica e público: “As Meninas”, com Maitê Proença; “O Mercador de Veneza”, com Maria Padilha; “A Alma Imoral”, com Clarice Niskier; “Antígona”, com Andrea Beltrão; “A Casa dos Budas Ditosos”, com Fernanda Torres; “O Auto Falante” e “Os Ignorantes”, com Pedro Cardoso. Recebeu diversos prêmios relevantes como Molière, Shell e BRAVO.

Maria Carmem Barbosa – Autora
O humor corre no sangue de Maria Carmem Barbosa. Filha do humorista, jornalista e compositor Haroldo Barbosa, ela começou a escrever por influência de seu pai, com quem costumava discutir sobre os humorísticos que estavam no ar, desde criança. Começou a trabalhar no rádio em 1970, na Rádio MEC, onde também criou o programa “Falou e Disse”.

Na televisão começou a trabalhar com Chico Anysio, em “Chico City”, escreveu programas como “Quarta Nobre”, “Tele-Tema” e “Grandes Nomes”, e colaborou como roteirista em “Armação Ilimitada” e “Chico & Caetano”. Desenvolveu a série “Delegacia de mulheres”, que representou o Brasil na conferência sobre violência doméstica realizada em Washington, nos Estados Unidos, em 1997. No teatro, desenvolveu uma parceria com Miguel Fallabela em que escreveram mais de 10 peças juntos, como “Querido Mundo” e “O Submarino”. Junto com Miguel, também criou os programas “Sai de Baixo” e “Toma Lá Dá Cá”. Escreveu as novelas “Salsa e Merengue” e “A Lua Me Disse”.

FICHA TÉCNICA

Elenco: Catarina Abdalla
Texto: Maria Carmem Barbosa
Direção: Amir Haddad
Dramaturgia: Érida Castelo Branco
Assistente de Direção: Érida Castelo Branco
Cenografia: Fernando Mello da Costa
Iluminação: Aurélio de Simoni
Figurino: Pedro Sayad
Coordenação de Produção: Carol Bandeira
Produção: Dyogo Botelho, Flávia Fialho e Paulo Dary
Design: Bruno Garcia e Guilherme Telles
Comunicação: Gabriel Wasserman
Assessoria de Imprensa: Bianca Senna, Catharina Rocha e Paula Catunda
Assessoria de Relacionamento: Menna Barreto
Diretor Financeiro: Rodrigo Wodraschka
Idealização e Direção de Produção: Miguel Colker
Espetáculo: “A Mulher Invisível”.
Temporada: de 23 de novembro a 17 de dezembro
Apresentações: de quinta a domingo, às 19h.
Local: Teatro da CAIXA Nelson Rodrigues - Av. República do Chile 230, Centro. Tel.: (21) 3509-9621.
Duração: 80 min. Classificação indicativa: 12 anos.
Capacidade: 409 (8 cadeirantes). Gênero: monólogo.
Ingressos: Plateia: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) | Balcão: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Bilheteria: De segunda a domingo, das 13h às 20h.
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