22 de mai. de 2018

DISRUPTIVA se destaca pela ruptura no modo tradicional de apreciação das obras, possibilitando comportamentos inéditos ao público – os visitantes podem tocar, balançar, deitar e interagir com as obras


FILE

Festival Internacional de Linguagem Eletrônica traz a exposição “DISRUPTIVA” ao Rio de Janeiro


Mostra recebeu mais de 300 mil visitantes em Brasília e Belo Horizonte, e agora chega ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) da capital fluminense

DISRUPTIVA se destaca pela ruptura no modo tradicional de apreciação das obras, possibilitando comportamentos inéditos ao público – os visitantes podem tocar, balançar, deitar e interagir com as obras;

A exposição é gratuita e reúne instalações interativas, games e animações internacionais, tudo com classificação indicativa livre;



De 13 de abril a 04 de junho de 2018




Rio de Janeiro, março de 2018 – Você poderá ter a sensação de estar no núcleo de um furacão, ser embalado a vácuo ou até balançar em um mundo de realidade mista – real e virtual. Estas são apenas algumas das experiências que o público do Rio de Janeiro vai vivenciar na exposiçãoDISRUPTIVA, iniciativa do FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica – que acontece gratuitamente no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), de 13 de abril a 04 de junho de 2018.

Com curadoria de Paula Perissinotto e Ricardo Barreto a exposição reúne mais de 120 obras, de instalações totalmente imersivas a videogames e animações. A curadoria de animações é de Raquel Fukuda. O patrocínio é do Banco do Brasil.

"Essa parceria possibilita que o público do CCBB Rio interaja de uma nova forma com a arte. Estamos na era digital, e poder usar os artefatos que a tecnologia oferece para imergir, literalmente, nas obras de arte, é algo curioso e inovador”, comenta Marcelo Fernandes, Gerente Geral do CCBB."

As obras transportam o público para um mundo inédito de novas percepções: Nemo Observatorium, de Lawrence Malstaf (Bélgica), convida o visitante para experimentar a sensação de estar no centro de um furacão. Em um grande cilindro transparente, o participante toma assento em uma cadeira e comanda, por meio de um botão, o sistema do furacão simulado. É uma experiência única para quem está dentro do cilindro, e um espetáculo para quem assiste de fora. Physical Mind, de Teun Vonk (Holanda), convida o visitante a deitar-se entre dois objetos infláveis, que os erguem do chão e os pressionam suavemente, sugerindo a vivência do estado de stress e de alívio.

Artista do Rio de Janeiro integra a exposição

A carioca Celina Portella, que vive e trabalha no Rio de Janeiro, explora as fronteiras da representação virtual com o mundo real na obraVídeo-Boleba, que provoca os visitantes com bolinhas de gude que surgem de um vídeo.

Há ainda obras que abordam a relação entre movimento real e digital; movimento físico e sonoro. Em Swing (Alemanha), de Christin Marczinzik e Thi Binh Minh Nguyen, o público senta em um balanço usando óculos 3D, e a intensidade do balançar aciona animações na realidade virtual, as quais levam o visitante para um voo em um mundo de fantasia.

A interatividade também é destaque em nove instalações que sugerem a imersão digital, selfies misturados, a emoção real e virtual. Em KAGE-table, do coletivo japonês plaplax, sombras computadorizadas projetadas numa mesa ganham vida e adquirem movimentos de acordo com a interação do público. Até as sombras dos próprios espectadores, ao serem projetadas na mesa, integram a experiência.

A exposição também oferece a possibilidade de jogar e experimentar trabalhos realizados para plataformas de realidade virtual (VR) com dispositivo ótico. Um dos destaques é Dear Angelica, filme ilustrado à mão que leva o público a navegar entre desenhos numa narrativa espetacular das memórias de uma adolescente. Também chama a atenção Bound, um jogo estético que usa PlayStation 4 e realidade virtual, no qual o visitante controla uma princesa bailarina enquanto ela percorre desconstruindo ambientes surreais e oníricos.

DISRUPTIVA – A arte eletrônica na época disruptiva” traz ao público do Rio de Janeiro, por meio de uma parceria inédita com o CCBB, uma amostra de como os artistas estão produzindo obras no atual contexto, proporcionando a imersão em novas tecnologias, interação com as novas mídias e produções artísticas que dialogam com a vivência compartilhada do mundo contemporâneo.

Sobre o FILE – O FILE é uma iniciativa cultural que viabiliza reflexões sobre as principais questões do universo eletrônico-digital desde o ano 2000, consolidando o Brasil como um dos protagonistas dessas discussões na comunidade internacional. O projeto pioneiro nasceu em São Paulo, capitaneado por Paula Perissinotto e Ricardo Barreto, e já exibiu trabalhos de artistas de 48 países a públicos de todas as idades em Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, São Luís e Vitória. Desde a virada deste milênio, o festival tem conseguido aproximar os mais diversos públicos de obras de arte, debates e pesquisas que utilizam a tecnologia como suporte ou como inspiração. Por meio de uma apurada seleção de encontros, oficinas, exposições coletivas e publicações o FILE fomenta não só o acesso às criações artísticas contemporâneas, mas a produção de criações estéticas a partir de experiências tecnológicas. É considerado o maior evento do gênero na América Latina.
SERVIÇO

FILE – FESTIVAL INTERNACIONAL DE LINGUAGEM ELETRÔNICA
DISRUPTIVA – A arte eletrônica na época disruptiva
Abertura: 13 de abril de 2018
Período da exposição: de 13 de abril a 04 de junho de 2018
Entrada gratuita
CCBB Rio de Janeiro
Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Quarta-feira a segunda-feira, das 9h às 21h
Informações: www.bb.com.br/cultura
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA
Livre
CURADORIA
Ricardo Barreto e Paula Perissinotto
PATROCÍNIO
Banco do Brasil

Agenda Cultural RJ ▪ Gabriele Nery ▪ Produção e Divulgação de Eventos Culturais. Colagem de Cartazes e Distribuição de Filipetas em pontos estratégicos. Divulgação de Midia Online. (21)996769323 / whatsapp #agendaculturalrj 

agendaculturalriodejaneiro.blogspot.com