O cantor e compositor mineiro Beto Guedes volta ao Rio de Janeiro em março para duas apresentações do show “Amor de Índio” - segundo algum solo de sua carreira, lançado em 1978 - no Festival Rival 80 anos. Este ano, o esperado show de Beto Guedes no Rival tem um gostinho de saudade: no repertório, canções que marcaram época como “Feira Moderna”, “Novena”, “O Medo de Amar é o Medo de Ser Feliz”, “Luz e mistério” e “Sol de primavera”. As apresentações acontecem nos dias 13 e 14 de março, sexta-feira e sábado, às 19h30, no Teatro Rival Petrobras.
SOBRE “AMOR DE ÍNDIO”
Sístole e diástole. Guitarra e bandolim. Relâmpago elétrico enrolado em cobertor azul, na luz da janela. Imagem diurna combinando com a voz, com sabor de vidro e corte em embalagem de algodão.
“Amor de Índio” (1978), segundo álbum solo de Beto Guedes, é sua melhor tradução.
O processo de amadurecimento do jovem autor, cantor e polivalente instrumentista, então com vinte e poucos anos, incluía a entrada de “Feira Moderna” num FIC, a participação múltipla no seminal disco “Clube da Esquina”, os duetos com Milton em “Caso Você Queira Saber”, “Fé Cega Faca Amolada”, o exercício da criação coletiva.
Para o músico e compositor Pablo Castro, Beto Guedes é “o aviador de melodias”. Para o parceiro Márcio Borges, evocando “Jules et Jim”, “uma força da natureza que se exprime por cataclismos.”, como um vulcão que explode, se aquieta e de repente explode outra vez.
O sucesso de crítica e vendas do disco de estreia, “A Página do Relâmpago Elétrico” (1977) veio perto do casamento e, na sequência, o nascimento do primeiro filho, Gabriel, hoje um músico de talento e personalidade. E o trabalho reflete as consequências da vida pessoal na equilibrada paixão que traduz o disco.
Desenhado com a preciosa parceria de Ronaldo Bastos na coprodução, o álbum parte da balada com sotaque de rock que fornece o título e deságua na obra-prima “Cantar”, do pai, mestre Godofredo Guedes, deixando pelo caminho passos firmes e exercícios de delicadeza.
Da fundamental “Novena”, de Milton e Márcio Borges, à épica “O Medo de Amar É o Medo de Ser Livre” (Beto e Fernando Brant), o LP apresentava a fusão de cidade e interior de Tavinho Moura (“Era Menino”, “Findo Amor”, com Murilo Antunes na composição do discurso), os raios de luz refratados por Caetano Veloso (“Luz e Mistério”) e Márcio Borges (“Sol de Primavera”) e o amor ao filho como visão de um mundo de liberdade (“Gabriel”, com o padrinho Ronaldo Bastos).
A música diversa e coerente, exuberante, surpreendente e absolutamente original distribuída nas treze músicas estabelecia a ponte definitiva entre Liverpool e Belo Horizonte, via Montes Claros, com uma visão poética política universal e um respeito generoso pela Humanidade e seus corriqueiros integrantes.
Serviço: Beto Guedes
Teatro Rival Petrobras
Dias: 13 e 14 de março, sexta-feira e sábado, às 19h30
Endereço: Rua Álvaro Alvim, 33/37 – Cinelândia – Tel: 2240-4469
Preço:
Setor: A / Mezanino
R$ 100(Inteira)
R$ 50 (Meia entrada para estudantes, idosos e professores da rede municipal)
Setor: B
R$ 90 (Inteira)
R$ 70 (Promoção para os 100 primeiros pagantes)
R$ 45 (Meia entrada para estudantes, idosos e professores da rede municipal)
Classificação: 16 anos
Capacidade: 458 lugares
Informações: www.rivalpetrobras.com.br
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