15 de jun. de 2015

“EUGÊNIA”, MONÓLOGO COM GISELA DE CASTRO, AGORA NO TEATRO EVA HERZ, NO CENTRO

Espetáculo dirigido por Sidnei Cruz faz três apresentações dia 16 de junho

Depois de uma bem sucedida temporada no Teatro Maria Clara Machado, no Planetário da Gávea, a comédia “Eugênia” faz três apresentações no Teatro Eva Herz, no centro da cidade, dia  16 de junho, terça, às 19h30. Com texto de Miriam Halfim e direção de Sidnei Cruz, a peça traz a atriz Gisela de Castro em seu primeiro monólogo como Eugênia José de Menezes, filha do governador de Minas Gerais, que teve um romance com Dom João VI, engravidou e foi expulsa da Corte, sendo exilada num convento. O projeto foi contemplado no Programa deFomento à Cultura Carioca, da Secretaria municipal de Cultura.

A partir de uma ampla pesquisa histórica, a escritora Miriam Halfim criou o texto onde Eugênia conta, com muito humor e ironia, sobre seu envolvimento com o Príncipe Regente de Portugal. Conhecido por seu desleixo corporal e apetite voraz para devorar um frango assado inteiro, Dom João marcou seu nome na história – ora como covarde e preguiçoso, ora como um generoso monarca, amigo do povo, que deixou importante legado para o Brasil. Entre os livros usados como material bibliográfico para a encenação, estão “O português que nos pariu”, “1808”, “Carlota Joaquina, a rainha devassa”, “1822” e “O segredo da bastarda”.

Gisela, na pele da personagem que emerge do mundo dos mortos para contar sua versão dos fatos históricos, revela os meandros da nobreza, as farsas dos governantes e as artimanhas para abafar um escândalo real: do romance entre a jovem e o príncipe, nasce uma bastarda, que vive por vários anos no claustro de um convento distante.

A peça pretende discutir o papel da mulher na formação da identidade brasileira, levantando questões de gênero ao longo da história, mas lançando um olhar contemporâneo sobre a mulher do final do século XVIII e início do XIX. Quem foi Eugênia – bela, sedutora, amada, usada, grávida, confinada em um convento? O intuito é revelar o feminino oculto e velado dentro de uma sociedade machista. O que significava/significa ser esposa, amante, concubina, mãe, freira, escrava, prostituta, bastarda? O Brasil é uma nação de Bastardos? A ideia é revelar ao público a história inédita dessa mulher – cujo enredo conta muito da história do Brasil, vista por de trás dos panos.

A história real é um verdadeiro folhetim que, na peça, vira uma saga recheada de sedução, com espírito de aventura, cuja discussão perpassa tanto pelo trágico como pelo cômico.

Sinopse: 
Eugênia José de Menezes, filha do Governador de Minas Gerais no final do século XVIII, engravida de Dom João VI e, para evitar escândalos, é banida da corte. Ela volta do mundo dos mortos para relatar a sua versão dos fatos, ironizando a atualpolítica no Brasil.

FICHA TÉCNICA
Texto - Miriam Halfim
Direção - Sidnei Cruz
Interpretação - Gisela de Castro
Direção musical, composição e execução - Beto Lemos
Cenário - José Dias
Figurino, adereços e design de aparência - Samuel Abrantes
Iluminação - Aurélio de Simoni
Direção de Produção - Maria Alice Silvério
Assistente de Direção - Viviane Soledade
Assistentes de Produção - George Luis Prata, Anderson Kiroviski e Carolina Godinho
Assistente de Figurino - Rosa Ebee
Preparação Corporal - Morena Cattoni
Preparação Vocal - Verônica Machado
Fotos e Programação Visual - Thiago Sacramento
Assessoria de Imprensa - Armazém Comunicação

SERVIÇO:
Eugênia
Dia 16 de junho (terças-feira) às 19h30
Teatro Eva Herz
Endereço: Rua Senador Dantas, 45 – Centro
Tel: 3916-2600
Ingressos: inteira R$ 30,00, meia R$ 15,00
Capacidade: 186 pessoas
Duração: 55 min
Classificação: 14 anos
Gênero: Comédia 

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