A palavra "Kilomboloko" que dá nome ao projeto se refere ao título de uma música do grupo que faz uma crítica à transformação das favelas cariocas. "Quilombo significa um ajuntamento de pessoas. Antigamente os quilombos eram espaços de resistência onde os negros lutavam contra a escravidão. Na música falamos que a favela é hoje esse lugar, mas que todos estão loucos e não sabem contra quem estão lutando", explica Antônio Spírito Santo, vocalista do grupo. "Mas a música tem um duplo sentido, porque também fala da nossa forma de criar, aberta e libertária", afirma.
Fusão de arte e militância, o Vissungo surgiu na década de 1970 com a proposta de construir uma música negra brasileira moderna, a partir da similaridade existente entre a cultura negra tradicional do Brasil e o que, em termos musicais, ocorria na África contemporânea, principalmente na Nigéria, Angola e Moçambique, aonde florescia uma música também moderna, de intenções libertárias. A partir daí, o grupo passou a exercer a difusão da música africana.
Ficha técnica:
Vocal solo e percussão: Antônio Spírito Santo
Violão e vocal: Lula Espírito Santo
Percussão e vocal: Samuka de Jesus
Batera: Jahir Soares
Baixo: Leri Machado
Guitarra: Reinaldo Amâncio
Percussão: Junior Crispim
Serviço:
Dia: 24/04 (sexta-feira), às 20h
Local: Arena Jovelina Pérola Negra
Endereço: Praça Ênio, s/n, Pavuna
Tel.: (21) 2886-3889
Entrada: R$1
Classificação livre
A Arena possui acesso para deficientes físicos e estacionamento gratuito.
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