Em 2015 as unidades do Sesc localizadas na Zona Norte do Rio de Janeiro se uniram com o objetivo de dar notoriedade a grupos e companhias desta região em uma mostra de teatro. Tais grupos estão iniciando seus trabalhos no meio teatral. Ramos, Madureira, Engenho de Dentro e Tijuca, a partir de uma curadoria coletiva, receberão os grupos Manguinhos em Cena, LoucAtores, Cia Trinca Rua e Coletivo Lá Vai Maria em um pequeno circuito entre estas Unidades. O projeto ainda conta com oficinas técnicas, um encontro final de avaliação em conjunto e fóruns de discussões mensais no segundo semestre. Tudo isto com o propósito de aprimorar tecnicamente o trabalho destes grupos, além de manter a discussão sobre o fazer teatral na região.
RELEASES DOS ESPETÁCULOS
1) O ESPETÁCULO “SINTONIA SUBURBANA” CIRCULA POR TODA A CIDADE DO RIO DE JANEIRO EM 2015
O espetáculo do grupo teatral Manguinhos em Cena foi premiado pelo Fomento Carioca e fará apresentações em 14 lonas e arenas culturais da cidade a partir de julho. Fruto de um projeto de formação teatral dentro da Biblioteca Parque de Manguinhos cujo objetivo era criar uma companhia de teatro residente da Biblioteca com integrantes moradores da região, o grupo Manguinhos em Cena apresentará o espetáculo “Sintonia Suburbana” no circuito de lonas e arenas de toda a região metropolitana do Rio de Janeiro.
O espetáculo “Sintonia Suburbana”, do grupo Manguinhos em Cena, foi criado e estreou em 2012 e vem cumprindo apresentações e temporadas desde então pela cidade. Com um elenco de 25 atores, moradores das comunidades do complexo de Manguinhos e arredores dirigidos por Luís Igreja, “Sintonia Suburbana” é uma comédia melodramática, baseada em histórias que os alunos levaram para as oficinas do projeto Manguinhos em Cena, inspiradas em situações e pessoas com quem convivem no cotidiano. O texto é da dramaturga Renata Mizrahi, convidada para o projeto desde 2012. Todo o trabalho é fruto de produção coletiva, não só em relação ao texto, mas também ao figurino, ao cenário e a toda a parte técnica e produção.
A turnê da peça "Sintonia Suburbana" por arenas e lonas do Rio de Janeiro é uma nova etapa do grupo, que foi contemplado pelo edital de Fomento à Cultura Carioca, da Prefeitura do Rio.
Depois da primeira e bem sucedida temporada em 2012 e a chegada de mais doze participantes, o espetáculo cresceu com o amadurecimento dos atores que frequentam as oficinas do projeto.
A montagem foi fruto de um longo período de cursos, oficinas e um processo teatral intenso. Trabalhando diretamente com Igreja e com os alunos-atores, Renata (autora de “Coisas que a gente não vê”, “Bette Davis e a máquina de Coca-Cola e “Os Sapos”, “Silêncio” e Galápagos”, indicados aos premios Shell e Cesgranrio, em 2014) foi a responsável por dar unidade na criação de um texto original para os casos de bala perdida, remoções habitacionais, falta de destino e de identidade.
SINOPSE
“É uma comédia melodramática que retrata a trajetória de personagens e situações de uma comunidade. Comédia sobre uma rádio comunitária que está fazendo aniversário. A programação dá voz a diversas histórias e personagens, como: A Família Tavares e Souza, O homem sem passado, A Professora de ginástica que dá aulas de sobrevivência, entre outras, valorizando a trajetória de cada um para dar graça e leveza a temas do cotidiano de quem vive na região.. Sintonia Suburbana” é o nome de uma rádio, que apresenta programas como “Casos bizarros da vida normal ou casos normais da vida bizarra” e “Contos picados do dia a dia”, tudo com muito humor, crítica social e diversão, que chega a outras regiões do Rio, falando com a linguagem carioca de temas presentes em toda a cidade.
Para acompanhar a agenda e as ações do grupo Manguinhos em Cena é só acessar www.facebook.com/manguinhosemcena
FICHA TÉCNICA
Duração: 80 min
Classificação Etária: 14 anos
Dramaturgia: Renata Mizrahi
Colaboração: Manguinhos em Cena
Assistente de Dramaturgia: Haroldo César
Direção: Luis Igreja
Elenco: Evaldo de Andrade, Haroldo César, Héktor Breno, Jéssica Azeredo, Jorge Wilson Mathias, José Roberto Araújo, Leonardo Santana, Lidiane Marinho, Luiz Cassiano, Luiz Estevão, Ronaldo Silva, Thalyssiane Aleixo, Fábio Silva de Oliveira, Grace Ellen Xavier, Larissa Gomes, Roseany Freitas, Telma Silva, Wilson Netto, Bruna Soares, Anny Coutinho, Maycon Barbosa, Magno Myller, Sirléa Aleixo.
Assistente de Direção: Hektor Breno
Coreografia: Katarine Gama
Pesquisa e Execução da Sonoplastia: Luiz Cassiano
Concepção e Pesquisa de Trilha Sonora e Sonoplastia: Hektor Breno, José Roberto Araújo, Luiz Cassiano
Iluminação: Luís Igreja
Figurinos: Macela Domingues e Vinícius Couto
Orientação de Criação e Confecção de Máscaras: Tania Gollnick
Cenografia: Manguinhos em Cena
Direção e orientação de Produção: Ana Carina
Produção: Karen Kristien, Lidiane Marinho, Roseany Freitas, Fábio Silva e Fernando Alves
Registro Audiovisual: Bruno Fochi
Fotos: GuiMaia
Serviço: Espetáculo Sintonia Suburbana
Apresentações
Dia 21 de maio
Sesc Madureira
R. Ewbanck da Câmara, 90 – Tel.: 3350-7744
Horário: 19h30
Dia 22 de maio
Sesc Engenho de Dentro
Av. Amaro Cavalcanti, 1661 – Engenho de Dentro – Tels.: 3822-4830 / 3822-9529
Horário: 20h
Dia 23 de maio
Sesc Tijuca
R. Barão de Mesquita, 539 - Tel.: 3238-2139
Horário: 20h
Dia 24 de maio
Sesc Ramos
Rua Teixeira Franco, 38 – Tel.: 2290-4003
Horário: 19h
Classificação: 14 anos
Duração: 80 minutos
OUTROS ESPETÁCULOS
2) O MATADOR DE SANTAS
Quando a obsessão domina um indivíduo, este vive somente para cumprir sua missão. Assim é a janela do cotidiano de Jorgina. Mulher histérica e imperativa que conduz uma vida parasitada pela passividade de sua filha encalhada e de seu marido aposentado, em um bairro de classe média. Jorgina é uma especialista em narrativas da vida alheia e vê na indicação de seu vizinho como “O Matador de Santas” serial killer que atormenta a sua cidade, uma possibilidade de ascensão social pelo reconhecimento de todos. O espetáculo coloca em foco uma sociedade contemporânea alienada que externa suas fragilidades pelo humor ácido do seu anti-herói.
3) PASSOS
Os “PASSOS” são utilizados como canovacci, como pequenos roteiros que permitem aos atores uma liberdade de improvisação e jogo com o espaço e o público, permitindo a realização de espetáculos de 20min, 50min ou 1h30min de duração.
Três comediantes surgem inesperadamente cantando uma ladainha que pede licença ao público e faz uma breve introdução às cinco histórias que serão encenadas. Trazem um carrinho contendo toda a estrutura cênica e de iluminação que será montada pelos próprios atores durante a entrada. Os cômicos utilizaram a própria estrutura como camarim para trocar de figurino e máscara às vistas do público e dar vida aos esquetes a seguir:
Em “PAGAR E NÃO PAGAR”, um fidalgo envia seu criado para pagar as contas atrasadas do seu aluguel e é enganado por um esperto ladrão.
“AS MANGAS” conta a história de um casal de velhos que brigam por umas mangas que ainda não foram plantadas.
“CORNO E CONTENTE” nos mostra a ingenuidade de um esposo velho e traído por todos.
Em “A TERRA DE JAUJA”, dois pícaros ladrões matam a sua fome contando histórias fantásticas para um camponês.
E em “O GENEROSO ESPANCAMENTO”, um amo castiga seus criados enquanto procura o ladrão da sua linguiça.
Cada uma das pequenas peças faz-nos desfrutar e refletir com nossas próprias fraquezas: a infidelidade, a fome, a desconfiança, a traição, a ansiedade e a sexualidade, são algumas delas, e sempre através da malandragem como universal método de sobrevivência ante as adversidades.
Ficha técnica
Concepção, Cenografia e Direção: Darío Galo
Composição Musical: Luciano Paixão
Produção: Galo Produções, Nery Produções
Artísticas e Actua-T
Direção de Produção: Darío Galo
Tradução: Antonio Reina
Adaptação e Elenco: Daniella Nery, Luciano Paixão
e Darío Galo
Espaço Cênico: Darío Galo
Figurino: Silvia Mabello
Máscaras: Marcílio Barroco
4) O DESBUNDE
“O Desbunde” é o primeiro espetáculo do grupo. Exagero. Sem esquecer do outro sentido que damos pra palavra desbunde que possui prefixo de negação “des” se opondo(ao nosso ver) a essa “cultura da bunda” tão vista por aqui. Uma tentativa de nós mesmos sermos a vista, a exaltação e a crítica desse modelo de ser mulher, ser humano jovem/pensante hoje em dia no mundo/Brasil/Rio. Uma tentativa em forma de encontro jovem, "imaturo" e colorido.
FICHA TÉCNICA
Idealização: Coletivo Lá vai Maria
Elenco: Bruna Trindade, Christian Manos, Thiago Santoro, Luca Martins e Victor Torres
Vocais: Thomás Meira e Vinicius Bolinho
Baterista: Bianca Godoi
Percussão: Léo Santos
Guitarra: Rafael Paiva
Baixo: Hugo Noguchi
Pesquisador Musical: Túlio Baia
Áudio Visual e Fotografia: Marcio Nunes
Figurino e Cenário: Juliana Caré
Produção Executiva: Lucas Moreira
Produção Administrativa: Dudu Ribeiro
Programação Visual: Cacá Fonseca
Realização: Coletivo Lá vai Maria
SERVIÇOS:
O Matador de Santas
A histérica e manipuladora Jorgina preside a sua família num bairro de classe média de um lugar qualquer. E vê pela janela, a oportunidade de ter um reconhecimento da sociedade e uma futura ascensão graças a seu suspeito vizinho.
Classificação: 14 anos
Duração: 80 minutos
21/05 – 20h – Engenho de Dentro
22/05 – 20h – Tijuca
23/05 – 19h – Ramos
24/05 – 19h30 – Madureira
Passos
Uma trupe de comediantes aparece para apresentar cinco histórias breves repletas de situações cômicas e muita musicalidade, trazendo apenas um carrinho de madeira de onde saem as máscaras e o figurino dos sete personagens além de todas as estruturas cenográficas e de iluminação. Os comediantes utilizam máscaras para interpretar os personagens, através de grande expressividade, situações grotescas e improvisação com o público.
Classificação: Livre
Duração: 50 minutos
21/05 – 20h – Tijuca
22/05 – 19h – Ramos
23/05 – 19h30 – Madureira
24/05 – 20h – Engenho de Dentro
O Desbunde
Com referências clássicas de contestação de sociedade normativa, que vão do Tropicalismo, Novos Baianos e Dzi Croquetes até os dias de hoje, o coletivo de artes integradas que traz em seu próprio nome uma nostalgia da festa da carne, monta seu primeiro espetáculo autodenominado “O DESBUNDE”, com verborragia de poesia, cores, teatro, olhares, música e alucinações. Tendo o cenário colorido e espalhafatoso aguçando diversos sentidos. Os figurinos conseguem transpor o clima tropical nacional com um teor de ironia e política. Homens com saias e mulheres rodeadas de liberdade e combinações de cores. Viva a libertinagem amorosa!
Classificação: 18 anos
Duração: 60 minutos
21/05 – 19h – Ramos
22/05 – 19h30 – Madureira
23/05 – 20h – Engenho de Dentro
24/05 – 20h – Tijuca
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