26 de jul. de 2017

OCUPAÇÃO RIO DIVERSIDADE


OCUPAÇÃO RIO DIVERSIDADE




Depois de passar por Nova Iorque e São Paulo, reestreia dia 22 de julho, para curta temporada no Teatro Ipanema. Indicado ao Prêmio Shell na categoria Inovação e ao prêmio APTR na categoria Especial, espetáculo reúne expoentes do teatro carioca em quatro peças curtas que celebram a diversidade sexual e de gênero.
Conduzida pela dragqueen Magenta Dawning a OCUPAÇÃO RIO DIVERSIDADE apresenta quatro solos consagrados pela crítica, que acontecem no mesmo dia e horário, um em sequência do outro. São eles: Larissa Bracher, em Genderless – Um Corpo Fora da Lei, de Marcia Zanelatto e direção de Guilherme Leme Garcia; Kelzy Ecard, em Como Deixar de Ser, de Daniela Pereira de Carvalho e direção de Renato Carrera; Thadeu Matos em A Noite em Claro de Joaquim Vicente e direção de Cesar Augusto; Gabriela Carneiro da Cunha em Flor Carnívora de Jô Bilac e direção de Ivan Sugahara.


As quatro peças

Texto de Marcia Zanelatto com direção Guilherme Leme Garcia, com Larissa Bracher, Genderless – Um Corpo Fora da Lei é inspirado na história real de Norrie May-Welby que, em 2010, depois de travar uma luta contra o Estado da Austrália, se tornou a primeira pessoa do mundo a ser reconhecida como "sem gênero específico" (genderless). A partir do fato, a peça reflete poeticamente sobre os gêneros masculino e feminino e os conflitos entre as identidades sexuais e as estruturas sociais.
Como Deixar de Ser tem texto de Daniela Pereira de Carvalho e direção de Renato Carrera. Na montagem, uma mulher de meia idade, interpretada por Kelzy Ecard, está presa dentro de um "armário-sala", herança da mãe, simbolizando sua prisão interna. Durante 20 minutos de exasperação, ela divide com a plateia o peso de não ter a coragem de assumir quem é verdadeiramente, revelando seus pensamentos e desejos mais profundos.
Já o texto de Joaquim Vicente A Noite em Claro tem direção de Cesar Augusto em solo de Thadeu Matos. O autor lembra que ainda estava sob o impacto do assassinato do diretor teatral Luiz Antonio Martinez Correa nos anos 1980 quando, numa manhã, um amigo e escritor famoso, chegou pouco antes de amanhecer à sua casa e contou que tinha passado “a noite em claro” com um assassino que talvez fosse o mesmo procurado pela morte de Luiz Antonio. O contundente e verídico relato foi transformado em peça.



A última peça da noite, de Jô Bilac, com direção de Ivan Sugahara e solo de Gabriela Carneiro da Cunha, é Flor Carnívora. Em plenária, a flor carnívora afirma o hermafroditismo das plantas, sua indefinição de gênero, sua intersexualidade, e protesta contra a colonização organizadora do homem, que procura catalogar e normatizar o que a natureza criou diverso. Um ato de liberdade por um mundo menos transgênico e mais transgênero.
Idealização e Direção Geral: Marcia Zanelatto
Elenco:
Bruno Henriquez, Gabriela Carneiro da Cunha, Kelzy Ecard, Larissa Bracher e Thadeu Matos
Direção: César Augusto, Guilherme Leme Garcia, Ivan Sugahara e Renato Carrera
Cenários e Design Gráfico: Daniel de Jesus
Iluminação: Daniela Sanchez e Tiago Mantovani
Design de Som para a peça “Genderless”: Marcello H.
Visagismo: Márcio Mello
Cenotécnico: Renato
Contrarregragem: Renato Barreto e Cristiane Murilo
Técnico de Luz: Anderson Peixoto
Fotos: Elisa Mendes e Juliana Chalita
Vídeo: Diogo Fujimura
Edição de Vídeo: Raquel Diniz
Mídias Sociais: Marina Rattes
Assistente de Produção: Glauco Deris
Produção Executiva: Pedro Uchoa
Direção de Produção: Juliana Mattar
Realização: Transa Arte e Conteúdo


22 de julho a 14 de agosto
Sábados às 21, domingos e segundas às 20h
R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Duração: 100 minutos
Classificação indicativa: 18 anos
Teatro Ipanema


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