15 de out. de 2015

Dudu é uma criança que adora brincar de faz de conta com seus amigos, mas aos olhos da família e da escola nem sempre suas fantasias são bem vistas.“O MENINO QUE BRINCAVA DE SER” FAZ CURTA TEMPORADA NO TEATRO CÂNDIDO MENDES

Criação da Pandorga Companhia de Teatro, peça fala sobre questões atuais como o respeito à diversidade e o direito à livre expressão

Inspirado no livro homônimo de Georgina Martins, espetáculo usa a fantasia como instrumento para educar e repensar o preconceito e a intolerância

Dudu é uma criança que adora brincar de faz de conta com seus amigos. A possibilidade de ser um novo personagem encanta o menino. No entanto, aos olhos da família e da escola nem sempre suas fantasias são bem vistas. De maneira lúdica e bem-humorada, “O menino que brincava de ser” apresenta questões atuais presentes no universo familiar e escolar das crianças:  o respeito à diversidade, o direito à liberdade de expressão, o bullying e o questionamento de limites e padrões socialmente impostos. Criação da Pandorga Companhia de Teatro com direção de Cleiton Echeveste, a peça está em circulação desde a sua estreia, em 2007, sendo que a última temporada na cidade foi há três anos. O espetáculo está de volta ao Rio a partir do dia 03 de outubro, aos sábados e domingos, às 17h, no Teatro Cândido Mendes. 

Inspirado no livro homônimo de Georgina Martins, a montagem conta a história de três crianças durante o ensaio de um espetáculo de teatro que apresentarão no auditório da escola. O texto escolhido é “O menino que brincava de ser”.  Dudu é uma criança saudável que gosta de brincar de ser vários personagens – magos, bruxas, heróis ou heroínas – e sofre com piadas na escola. O pai e a avó paterna consideram o comportamento do filho anormal e buscam ajuda de um médico. A orientação? Respeitar a fase da vida. 

Com o olhar compreensivo e afetuoso da avó materna, o menino encontre uma solução para o conflito. Ao assistir pela primeira vez uma peça de teatro, descobre na arte a saída para seu desejo viver diferentes personagens e histórias. Qual é o papel da escola e da família nas descobertas da infância? A imposição de padrões sociais é o melhor caminho? Meninos só brincam de bola e meninas só brincam de bonecas? Estas questões e seus desdobramentos levam o público, especialmente os pais, à reflexão sobre educação e liberdade de expressão. 

 “Aprendemos na prática que esta peça é para crianças e adultos”, destaca Cleiton Echeveste, diretor da montagem. “Se a princípio parecia uma ousadia falar sobre liberdade e respeito à diversidade para os pequenos, em tempos de afronta a direitos civis básicos não é menos angustiante pensar que esses temas precisam, mais do que nunca, estar em pauta no teatro, na literatura e nas artes em geral”, conclui.

“O MENINO QUE BRINCAVA DE SER”
Teatro Cândido Mendes
Endereço: Rua Joana Angélica, 63 – Ipanema
Temporada: 03 de outubro a 1º de novembro
Dias e horários: Sábados e domingos, às 17h
Informações: (21) 2523-3663
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Duração: 55 minutos
Classificação etária: Livre
Recomendação etária: crianças a partir dos 6 anos
Lotação: 102 lugares
Apoio: Agenda Cultural RJ 
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Divulgação Cultural, Mídia Online, Distribuição de Filipetas e Colagem de Cartazes. (21)99676-9323 (WhatsApp) 
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SOBRE A TRAJETÓRIA DE “O MENINO QUE BRINCAVA DE SER”

A peça estreou em junho de 2007 no Teatro Maria Clara Machado e permanece em circulação desde então, tendo feito temporadas de sucesso em teatros do Rio de Janeiro e Niterói. Foi apresentada em mais de dez cidades do estado do Rio dentro da 8ª Mostra SESC CBTIJ de Teatro para Crianças e do projeto-piloto Circuito SESI CBTIJ de Teatro para Crianças. Participou da 2ª Mostra Brasil Telecom de Teatro para Crianças, em Brasília e do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes 2009.

Por sua qualidade artística e pela relevância dos temas que aborda, a peça recebeu a chancela de Espetáculo Recomendado pelo Centro de Pesquisa e Estudo do Teatro Infantil – CEPETIN (www.cepetin.com.br). Em suas temporadas no Centro Cultural Justiça Federal (2009) e no Galpão Gamboa (2012), o espetáculo foi apontado pela revista Veja Rio como um dos cinco melhores espetáculos infantis em cartaz no Rio.

Em março de 2010, o espetáculo atingiu a marca de cem apresentações durante o Circuito SESI CBTIJ de Teatro para Crianças. Em novembro de 2013, foi o único espetáculo infantojuvenil a integrar a programação teatral do 21º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, em São Paulo.

SOBRE A PANDORGA COMPANHIA DE TEATRO
Fundada em 2006, a Pandorga Companhia de Teatro é formada por André Roman (ator e produtor), Cleiton Echeveste (dramaturgo e diretor), Eduardo Almeida (ator e produtor) e Jan Macedo (ator). A primeira montagem do grupo foi em 2007: “O menino que brincava de ser”. A peça teve várias temporadas no Rio de Janeiro e participou de festivais e mostras em Minas Gerais, Brasília e São Paulo.

Em 2012, foi a vez de “Cabeça de vento”. A peça participou de diversos festivais de teatro na cidade e em outros estados (Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina). O espetáculo recebeu um total de treze prêmios nos Festivais Nacionais de Teatro de Guaçuí/ES, Duque de Caxias/RJ e Ponta Grossa/PR, além de três indicações ao 7º Prêmio Zilka Salaberry, nas categorias ator (Jan Macedo), figurino (Daniele Geammal) e produção. Foi o único grupo brasileiro selecionado para o 8º FESTECA, em Luanda, Angola. Em 2013, a peça foi lançada em livro pela Giostri Editora (SP).

O terceiro espetáculo infantojuvenil estreou em 2013: “Conto d’água”. Atualmente, além da estreia de “Juvenal, Pita e o velocípede”, a companhia trabalha na montagem de seu primeiro espetáculo adulto, “Refugo”, ainda sem previsão de estreia.  O site oficial da companhia é: pandorgaciadeteatro.wordpress.com

FICHA TÉCNICA

Espetáculo inspirado no livro homônimo de Georgina Martins
Dramaturgia e Direção Cleiton Echeveste
Elenco: Giuseppe Marin, Leo Campos e Tatiana Henrique
Stand in: Jan Macedo
Figurino Daniele Geammal
Cenário Pandorga Companhia de Teatro
Trilha Sonora Original Gustavo Finkler
Preparação Corporal: Jan Macedo
Iluminação Tiago Mantovani
Montagem de luz: Ricardo Lyra Jr.
Operação de Luz Ricardo Lyra Jr. e Hebert Said
Projeto Gráfico Fernando Nicolau
Assessoria de imprensa Bianca Senna e Paula Catunda
Assistência de produção: Lucimar Ferreira
Produção André Roman e Eduardo Almeida
Realização Pandorga Companhia de Teatro, Pita Produções e AR Produções